segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

- Happy new year



Agradecemos por 2012!!!

Que 2013 seja um ano de muitas realizações e conquistas!!!!

Que tenhamos muita força para enfrentarmos os obstáculos e estejamos de braços abertos para oportunidades.

Happy New Year!!!




domingo, 30 de dezembro de 2012

- Finalmente, Canadá



Finalmente chegou 25/12/2012, data de ida para o Canadá. 

Agora estamos seguindo o Plano B, ou seja, desta vez o Mauricio ficará no Canadá e eu voltarei na metade do mês de janeiro ao Brasil para resolver umas coisinhas que ficaram para trás. Em função disso, o dia foi mais pesado para ele.

Como tudo na vida, existe sempre o lado bom e o lado ruim. Enfim, a ansiedade foi grande para a chegada deste dia, mas as despedidas nunca são fáceis. Confesso que ao longo do dia, o Mauricio pensou em desistir de tudo pois não queria se despedir da família. Mas foi forte e fez o que tinha que fazer. 

Para ficarmos mais tensos, dois dias antes da nossa viagem ficamos sabendo que os cachorros não poderiam embarcar na data marcada (26), que foi adiada para dia 27, mas  sem confirmação. A justificativa foram as nevascas que poderiam atrapalhar o desembarque deles nos EUA, onde fariam conexão. Teríamos certeza da data de ida deles somente no próprio dia 27. Às vésperas da nossa viagem, tivemos que correr atrás dos preparativos para eles ficarem mais alguns dias no Brasil.

Bom, a viagem começou em São Paulo e chegamos ao Canadá por Toronto, onde fizemos a conexão para Vancouver. Nossa entrada no país não teve surpresas e nem boas vindas, pois não foi a primeira vez viemos desde que recebemos nosso "Resident Permanent". Como já temos o nosso PR Card, entramos como residentes e nem pegamos fila. 

O maior trabalho foi lidar com as bagagens, que ficaram volumosas. No final, foram três caixas de papelão, uma mala grande e quatro bagagens de mão. O Mauricio já tinha deixado parte das roupas dele em Vancouver (onde esteve em novembro conforme post Procura de imóvel em Vancouver), então, o que ele trouxe desta vez foi menos do que esperado. Mas muita coisa dele ainda ficou no Brasil. 

Pegamos um carro alugado no aeroporto e fomos direto para o nosso apartamento, que eu ainda não conhecia pessoalmente, somente por fotos. O nosso novo endereço é ótimo, fica em um lugar muito bom, cheio de coisas no entorno que facilitam a vida de quem ainda não tem carro. O apartamento é pequeno, mas tem uma varanda excelente. Luxo zero, apenas o necessário. Alugamos o imóvel incluindo as contas básicas (luz, gás, água), tv a cabo, internet, telefone, impostos e móveis. A cozinha já veio com armários e equipamentos. Os móveis são simples, mas novinhos. Apesar do apartamento estar mobiliado, vimos que iríamos precisar de mais alguns armários para organizar as nossas coisas, pois o espaço que tinha disponível era insuficiente. Como arquitetos, fizemos um planejamento rápido do que seria possível melhorar, pegamos algumas medidas dos ambientes e resolvemos ir atrás de algumas soluções no Ikea (tipo a Tok Stok). 

Deixamos nossas coisas em casa e já fomos às compras. Na verdade, não compramos nada, mas como era Boxing Day (promoção do dia seguinte ao Natal), fomos ver se achávamos alguns móveis em promoção. Fizemos uma avaliação e deixamos para comprar com calma no dia seguinte. Enfim, já colocamos na conta alguns móveis e utilidades domésticas. Além disso, compramos comida e acessórios para os cachorros de adaptarem ao inverno canadense. A maior dificuldade foi a diferença de fuso horário de 6 horas. 

Após a chegada, passamos três dias arrumando o apartamento e providenciando o básico para o dia a dia. 

E como "plus" na história, fomos à delegacia fazer um Report (tipo Boletim de Ocorrência no Brasil) referente a perda de documentos do Mauricio. Em novembro passado, no dia que voltou ao Brasil, ele perdeu a carteira e não teve tempo para reportar o caso à policia. Fomos logo no dia seguinte a nossa chegada e, para nossa alegria, a carteira dele estava na delegacia. Quem a encontrou devolveu com tudo dentro, incluindo documentos, cartões e dinheiro. Que sorte!! 

Em resumo, apesar dos primeiros dias terem sido bem cansativos, deu tudo certo. 


Pensamento em paralelo:

Vejo que muita gente fala em fazer um "balanço" da vida para facilitar decisões. No nosso caso faremos uma lista de coisas significativas da vida no Brasil e da vida no Canadá com o propósito de comparar os países e ajudar na avaliação se esta valendo a pena estar aqui. Achamos esta idéia muito válida e realmente pode ajudar a dar uma baliza para tomarmos futuras decisões. Mas uma coisa é certa, a família nunca entrará nesta lista, pois a balança seria sempre desigual. Descobrimos que não podemos pensar em nossos pais, irmãos, parentes e amigos, como pontos de comparação entre os países, caso contrário, nunca teríamos nos dado a chance de conhecer o Canadá.

E a saudade? Ainda não a conhecemos nesta situação. Sabemos que será forte. A saudade é um sentimento traiçoeiro que nos prega umas peças de vez em quando. Mas também é um sentimento gostoso, afinal, só existe quando há amor de verdade. Por isso, deixaremos que o tempo nos ensine a lidar com a saudade. 





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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

- Malas + Natal





Bom, já era sem tempo, e o Mauricio resolveu arrumar as malas para ir para o Canadá.

Como eu voltarei em janeiro para finalizar umas pendências no Brasil, a "juntação de coisas" foi uma tarefa exclusiva para ele. Para mim ficou apenas o espaço para uma mala de viagem básica para três semanas. A dificuldade foi que em geral, vou bem carregada, mas desta vez tive que ceder uma das minhas bagagens de 32kg para ele. Em resumo, ele está levando 3 malas de 30kg. Parte das coisas deles já estão lá, pois em novembro ele aproveitou para levar as roupas de inverno.

Como exemplo de família comum, a história foi simples:

A semana interia a mulher da casa fez o papel da "famosa chata" perguntando todos os dias: "Você não quer começar a organizar as suas coisas?" E o Mauricio, como um típico homem dizia: "Hoje não..." No fim, foi do jeito dele e ficou para a véspera mesmo. Aí ficou o famoso "tudo junto e misturado". Organizar TUDO dele para levar + véspera de Natal. Uma beleza!!!

E para acrescentar um tempero nesta história, ficamos sabendo que os nossos amados cachorros só poderão embarcar no dia 27/12. E aí começou toda a movimentação da família para ver quem poderá ficar com as nossas crianças, uma vez que todos já têm planos.

Mas tivemos umas ajudinhas extras. Meus pais ficarão com eles por um dia (26) e o irmão do Maurico ficará com os pequenos no dia 27 até a hora do embarque deles.

Bom, agora iremos mais tensos do que imaginávamos!

Mas vamos deixar a preocupação para amanhã. Agora é hora de curtir o Natal.




Desejamos um feliz natal a todos com muita paz e amor!!!


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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

- PLANO B





Em meados de setembro fomos obrigados a fazer uma avaliação sobre nossos planos, uma vez que apenas parte das nossas tarefas estavam dentro do prazo. Em relação ao Canadá, a maioria das coisas já estavam resolvidas, pelo menos as principais.

Mas as questões do Brasil estavam bem devagar. Muitas coisas que havíamos planejados não estavam indo no ritmo que precisávamos. Foi aí que sentamos para definir o que seria melhor para todos.

E no fim, decidimos mudar nossa estratégia e criar o PLANO B. E hoje, compartilho publicamente como será esta mudança.

Resumindo, nós iremos juntos em dezembro logo após o Natal, conforme datas já marcadas nas passagens. No início de janeiro eu (Priscila) voltarei e ficarei por mais 4 meses no Brasil para resolver todas as pendências que ainda estavam em aberto. Neste tempo, o Mauricio vai se estabelecendo com os cachorros e começará a busca por emprego. Desta forma, acreditamos que as coisas serão melhores, pois estaremos em momentos diferentes e, provavelmente, isso dará um bom equilíbrio. Estarmos passando por coisas diferentes também ajudará a diminuir a pressão. No fim deste ano vamos descansar e aproveitar para explorar o local. Juntos ajudaremos os cachorros a se adaptarem e criar uma rotina para eles. E em janeiro, ritmo total para correr contra o tempo.

A princípio criamos este novo plano pois racionalmente era a melhor opção. Mas confesso que estávamos resistentes a aceitá-lo. Diversas vezes quisemos desistir disso e ir no final do ano os dois de uma vez, pois queríamos passar a experiência inicial juntos. A fontade era de apertar a tecla F***.

Mas tivemos que pensar friamente e percebemos que o PLANO B seria mais prudente.

A idéia é fazermos as coisas o mais certo possível, para todos, inclusive para nós mesmos.
Além disso, muitas coisas que estão em andamento serão definidas apenas no início de 2013 e desta forma, não deixaremos nada para trás que possamos nos arrepender depois.

Nós temos uma característica comum aos dois. Em geral, tudo o que fazemos avaliamos as consequências para as outras pessoas. E muitas vezes isso acaba influenciando em atitudes nossas. Ir para o Canadá será a primeira vez que faremos algo pensando só em nós dois. E ainda assim, é um plano que está indo em passos lentos justamente para evitarmos qualquer problema para quem vive em volta, e isso inclui família, amigos, negócios, etc.

De qualquer forma, já fizemos tudo com calma e bem certo até agora. O que serão mais 4 meses?


Coincidência ou não, estou divulgando o Plano B hoje, dia 21/12/2012, exatamente no dia em que disseram que acabaria o mundo. Honestamente, a vida já não é muito longa, e ainda assim querem antecipar o fim???? A minha vida não! Ainda tenho muuuuuitos momentos para viver e conquistar (rsssss).


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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

- Procura de imóvel em Vancouver






No final do primeiro semestre de 2012 já tínhamos vários itens resolvidos, o que aparentemente indicava que estava tudo sob controle.

- TAREFA # 01: OK - Cidade escolhida (Vancouver)

- TAREFA # 02: OK - Passagem Priscila e Mauricio (25/12/2012)
- TAREFA # 03: OK - Passagem Jesse e Bart (26/12/2012)
- TAREFA # 04: OK - PR Card (documento de residente permanente)
- TAREFA # 05: OK - SIN (documento para trabalhar)
- TAREFA # 06: OK - Conta bancária aberta no HSBC no Canadá (já éramos correntistas no Brasil)

Até que em um feriado de junho, resolvemos colocar no papel uma estimativa de gastos mensais que teríamos vivendo lá. Claro que já tínhamos uma idéia de valores, afinal, durante muito tempo estudamos sobre o país e nos referenciamos em dados reais e informações de outros imigrantes brasileiros.


Mas agora seria diferente. Em primeiro lugar já sabíamos a cidade que iríamos, o que influencia nos valores. Em segundo, e mais importante, agora nós seríamos os protagonistas desta história. Então teríamos que levantar os valores estimados para o nosso custo de vida.


Para começar, precisamos de uma base de valor para locação de  imóvel, pois certamente seria o maior peso nos custos. Aí, resolvemos iniciar a busca pelo nosso cantinho canadense. Até este momento, era apenas especulação. Estávamos tranqüilos, pois uns meses antes o Mauricio chegou a ligar para umas imobiliárias para perguntar com quanto tempo de antecedência deveríamos alugar o imóvel e, todas instruíram que deveríamos procurar com 30 dias antes à data desejada.


Pausa para reflexão: E foi mais um daqueles momentos que você agradece ao Santo Google por existir e faz uma prece para a Santa Internet do dia a dia. Nem consigo imaginar o que faríamos sem isso tudo!


Voltando ao assunto... Vancouver é uma cidade relativamente grande, e fica maior ainda se considerar a sua região metropolitana composta por outras pequenas cidades no seu entorno. Por isso, a oferta de imóveis para alugar era grande. Então, fomos obrigados a estipular alguns critérios para facilitar nossa busca. Como não podíamos ser muito exigentes, começamos focados em avaliar preço, dimensão e "walk score", ou seja, o que se pode fazer a pé na região. Este último seria importantíssimo, pois não fazia parte do nosso plano a compra de um carro nos primeiros meses. Além disso, como somos de São Paulo, temos trauma em depender de carro e fazemos de tudo para fugir do trânsito.


E a procura começou. Para ser justa, neste momento só o Mauricio estava trabalhando na respectiva tarefa. Ele foi entender melhor os bairros para ver o que estava disponível e onde seria bom morar. Depois de um dia inteiro olhando, olhando, olhando e olhando, ele começou a ficar intrigado com um pequeno (bem pequeno) detalhe. A maior parte dos imóveis que achou, se não foram todos, simplesmente não aceitavam cachorros. Ele passou o feriado inteiro vendo coisas para alugar. E nada de cachorro ser bem vindo.


Foi nesta hora que percebemos que achar um lugar para morar não seria fácil. Confesso que por um momento, começamos achar que seria impossível. De repente, a especulação virou neurose, objetivo, questão de vida ou morte (exagero!). Mas realmente nos desesperamos. Chegamos a quase desistir de Vancouver e ir para outra cidade, pois só aí vimos que o problema era na cidade. Nos aprofundamos no assunto e descobrimos que de fato isso era comum por lá e que são raros os proprietários que aceitam animais. E para piorar, os poucos que abriam exceção, permitiam apenas um cachorro (ou gato) de pequeno porte.


Claro, assim fica fácil. Levarei os cachorros a um laboratório e pedirei para juntá-los transformando em apenas um e depois dar um comprimido para encolher!!! Como assim não aceitam???


O negócio era assim: quando aceitavam dois cachorros, os animais teriam que ser pequenos e, quando aceitavam de porte grande, só poderia ser um. Ou seja, sempre estávamos fora dos requisitos exigidos.


Bom, depois deste banho de água fria, começou a saga. Todas as noites e manhãs (ou seja, fora do horário de trabalho) ficamos no computador, no IPad, no IPhone, onde fosse possível, procurando imóveis. Não havia um minuto de descanso. Para se ter uma idéia, quando procurávamos em imobiliárias, Google, Craiglist, Kijiji, Padmapper, e outros meios de buscas, bastava colocar o filtro "pets alowed" que nossas opções caiam para menos de 10%.







Bom, a partir daí poderia ser qualquer coisa, bastasse aceitar cachorro e caber no nosso bolso. Não importava mais o lugar, a distância, o tamanho, cor, cheiro, tipo....


Em certa ocasião fizemos a proposta para uma casa, que era uma graça, e bem localizada. Mas era tão pequena que pelos nossos cálculos (somos arquitetos) não caberia uma mesa e um sofá. Seria ou um ou outro. Estava tudo certo, até que a proprietária ficou sabendo que drama dos DOIS cachorros e não nos aceitou.


Apenas em outubro achamos uma "santa proprietária" que aceitou os nossos pequenos. Claro, que depois de tanto sofrimento, exigimos que entrasse no contrato detalhes dos cachorros para não termos problemas futuros. Afinal, era melhor não ser aceito antes do contrato do que depois, estando lá. Não podíamos correr o risco de ficar sem teto, com mala, cuia e cachorro. Mas vale lembrar que a Landlord não fez nenhum milagre, pois pagamos três meses de aluguel antecipados mais dois depósitos (cada um no valor equivalente a 1/2 aluguel). O "depósito" é um valor retido no início do contrato para pagar eventuais danos causados pelo inquilino durante a sua estadia. Caso no término do contrato o imóvel esteja em ordem, este valor é devolvido. Nós acabamos pagando dois pois um foi para proteção do patrimônio e outro foi pelos cachorros, mas isso é comum.


Para finalizar tudo isso e complicar mais, o Mauricio teve que ir em novembro ao Canadá para assinar o contrato. Fizemos tudo estando no Brasil, mas a assinatura propriamente dita teve que ser pessoalmente. Até sugerimos em assinarmos o documento e enviá-lo por correio, Fedex, DHL, ou similar. Não aceitaram. Explicaram que preferem assim para não haver surpresas futuras. Para que o negócio seja bom para todos, exigiram a visita no local antes de qualquer acordo. Mesmo que isso tenha gerado um custo extra ao nosso plano,  foi melhor assim. 


Para concluir, ficaremos em um apartamento em Coquitlam (na região metropolitana), com dois quartos (dá para receber visitas), varanda, novo, mobiliado e "walk score" 75%. Oba, ponto para nós, ou melhor, para o Mauricio. Confesso que procurei muito, mas quem resolveu tudo foi ele. E a recompensa foi uma viagem extra fora de época, que ficou para ele.


TAREFA #07: OK


Alguns sites que nos ajudaram na procura:


www.walkscore.com

vancouver.craigslist.ca
www.kijiji.ca
www.padmapper.com

Obs. O nosso apartamento nós conseguimos através de imobiliária. Mas encontramos a empresa através destes sites de busca.



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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

- Passagens e datas marcadas



>> TAREFA # 2: OK (DATA PRI E MAU)


Sabíamos que em algum momento teríamos que comprar as passagens e, o quantos antes, melhor. Querendo ou não, precisávamos de uma data para sabermos qual seria realmente o nosso "deadline" e termos noção dos prazos para as outras tarefas com mais precisão.

Logo no início do ano, o Mauricio colocou um programa no computador (que não sei qual é) para monitorar preços. Ele estabeleceu o mês de dezembro para nossa ida e o preço que julgava justo. Claro, que para variar fiz o papel da chata e achei o preço alto. Mesmo assim, demoramos a conseguir localizar passagens com tarifas na faixa do preço estipulado. Promoção com destino para o Canadá não é algo comum.

Ainda no primeiro semestre conseguimos comprar as passagens no preço estimado. Finalmente tínhamos uma data. Iremos pela Air Canadá no dia 25/12/2012 a noite. O que parecia perfeito, pois poderíamos concluir nossas questões profissionais e ainda passar o Natal com a família.



E nós????? Quando vamos?????

>> TAREFA # 3: OK (DATA CACHORROS)


Com a cidade definida e data de ida agendada, começamos a ver como os nossos amados cães iriam.

Para nós a resposta seria óbvia: vão junto com a gente, de preferência na primeira classe, em um assento exclusivo para cada um e serviço de bordo com direito a ração premium, carne de cordeiro e muito carinho.

Mas na realidade, nem nós iremos de primeira classe. Para se sincera, se fosse possível iríamos no bagageiro para tentar economizar uma graninha.

Em relação aos dogs, como eles são de porte grande (Golden e Pit Bull), não havia nenhuma chance de irem na cabine junto de nós. Por isso, começamos a pesquisar quais Cia Aéreas que voam para o Canadá transportam animais. E mais do que isso, qual teria infra-estrutura e boas condições para levar os dois pequenos.

As respostas que ouvíamos eram muito vagas e não transmitiam segurança. Uns diziam que era bom levarmos no verão, outros no inverno. A documentação que pediam era confusa e, no geral, não havia coerência nas instruções que nos passavam. Entramos em pânico. Começamos a ver que aquilo que achávamos que seria simples, era um pouco mais complicado do que imaginávamos.

No meio de tantas dúvidas, resolvemos pesquisar por serviços especializados em transporte de animais. Achamos algumas empresas que fazem isso e acabamos optando por uma chamada Carga Viva Export. Contratamos o serviço de transporte do Brasil ao Canadá, incluindo a documentação dos pequenos. A nossa obrigação foi a de preparar os cachorros, e isso significa vacinação em dia, exames específicos, laudos veterinários e, claro, adaptá-los às caixas de transporte. Planejamos fazer isso tudo no decorrer dos últimos 4 meses antecedentes a data da viagem.

Eles não irão na mesma data que nós. Marcamos para um dia após a nossa chegada no Canadá. A empresa pegará a Jesse e o Bart em casa e cuidarão de tudo referente ao transporte e embarque. Nós deveremos estar no aeroporto lá no Canadá para buscá-los. Eles embarcarão pela Cia Continental no dia 26/12/2012 pelo serviço Pet Safe.

Nossa, que nervoso só de pensar! 



Jesse e mamãe
Bart e papai


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domingo, 16 de dezembro de 2012

- A escolha da cidade



>> TAREFA # 01: OK



Depois de um roteiro traçado, começamos a viver o ano de 2012 com o assunto Canadá mais intenso. Foram muitas noites lendo, conversando, imaginando, planejando.

A nossa primeira tarefa seria definir a cidade que iríamos, afinal, muitas decisões dependeriam desta escolha. Depois de algumas hipóteses e avaliações, optamos por Vancouver, na província de British Columbia. Na verdade, já fazia um tempo que havíamos colocado esta cidade no topo da nossa lista, por isso, nosso trabalho foi de certificar de que lá seria a melhor alternativa para a nossa adaptação. No geral, pode-se dizer que é bem completa, com muitos parques, centros de comércio e de serviços, equipamentos culturais, ótimos núcleos educacionais, transporte público eficiente, bem estruturada quanto à saúde,  organizada, etc.

Estes aspectos realmente são atrativos, mas também comuns a muitas outras cidades canadenses. Mas alguns diferenciais de Vancouver nos fez considera-lá como primeira opção:

a) é uma cidade "grande" (aspas porque não tem comparação com o tamanho de São Paulo, rsssss) e portanto, com oferta de oportunidades razoáveis;
b) idioma predominante é o inglês;
c) temperatura média ao longo do ano agradável, com as quatro estações bem definidas;
d) aparentemente não há muita neve na cidade;
e) cidade com boa infra-estrutura (como a maioria canadense);
f) cidade multicultural, o que pode facilitar a nossa adaptação pois já estão acostumados a receber imigrantes;
g) já conhecemos a cidade.

Desde que fomos aceitos no processo, buscamos informações sobre as província e regiões do Canadá para entender melhor as características do país. E Vancouver acabava sendo sempre a cidade mais próxima do que queríamos. Por causa da preferência, ainda em 2011 fomos conhecê-la pessoalmente.

Quando visitamos a primeira vez Vancouver, fomos por Seatle. Lembro-me que a chegada foi meio turbulenta, o que deu uma impressão inicial não tão boa.

Para começar, embarcamos no avião pela pista do aeroporto e numa noite chuvosa (o que é comum na região). A aeronave era minúscula. Para se ter idéia, estávamos no último assento e a fileira era número 10. Ainda na pista o Mauricio fez um comentário que quase me fez desistir da viagem: "nossa, este avião não tem turbina!". Quando parei para reparar no que ele havia observado, vi que eram hélices. Fiquei assustadíssima e não queria de jeito nenhum subir naquela coisa. Mas sem opção, entrei e por 35 minutos rezei tanto que somando as oraçoes deve ter dado uns 30 terços. E o engraçado é que mesmo assim, a Air Canadá ofereceu serviço de bordo! Talvez para amenizar o medo dos passageiros (rsss).

Enfim, chegamos em solo seguro. Alugamos um carro no próprio aeroporto para irmos ao Hotel, em Downtown. Durante o percurso ficamos observando tudo a volta para tentar absorver o máximo de imagens do local. Queríamos ver tudo o quanto fosse possível. Mas como era noite, deixamos os detalhes para o dia seguinte.

O mais estranho desta história foi que o Mauricio não foi muito fã à primeira vista e a impressão inicial dele foi negativa. E isso aconteceu porque ele cometeu um erro igual a maioria das pessoas: foi ao Canadá achando que seria parecido aos EUA. Então, quando chegamos lá e o aspecto não se assemelhou ao que ele esperava, deu um choque. Sendo assim, a primeira lição: o Canadá não é EUA. Recordo-me de olhar para ele e ver a sua  face assustada. Perguntei o que estava pensando e a primeira resposta foi: "odiei este lugar". Aí quem se assustou fui eu! Como assim odiou? Era linda, organizada, iluminada.

Mas este aspecto negativo durou pouco. No dia seguinte fomos conhecer a cidade. Foi só ele ir ao Stanley Park e ver que o snowboard e a bike passariam a fazer parte da sua rotina, que passou a amar a cidade. O Mauricio é super fã de atividades "outdoor" e isso pode fazer parte do dia a dia em Vancouver para os mais esportistas. Neve no inverno e montanha no verão. Além disso, a organização, limpeza, educação e receptividade dão pontos positivos à cidade. Descobrimos a praia e a noite boêmia que existem por lá. Depois de conhecer melhor, Vancouver subiu no ranking novamente. Uma coisa muito legal de lá é que o local oferece um cantinho para todos os gostos. Downtown é ótimo para quem procura tecnologia, para os fãs de centros históricos, Gastown é ótima, para apaixonados por esporte de montanha Capilano atende muito bem, e para as famílias West End oferece a calma necessária. Claro, também existe a Chinatown, como toda cidade grande.

Enfim, a cidade nos recebeu muito bem e nos deu segurança em escolhê-la como o nosso lugar inicial no país.

Através de diversas pessoas que nos orientaram, ficamos sabendo que o Canadá oferece muitas oportunidades, mas mais do que isso, apresenta diferenças significativas entre as regiões do país, por isso, muitos nos recomendaram que caso não gostássemos de uma cidade, deveríamos tentar outras opções. Por causa disso, colocamos na nossa cabeça que o local inicial poderia não ser definitivo.

Abaixo, umas fotinhos da nossa viagem de reconhecimento.

Seatle - Vancouver: avião sem turbina!!!!
Stanley Park
Stanley Park
A caminho do Granville Island Public Market
Granville Island Public Market
Waterfont Station
Waterfont Station
Cambie Street
Gastown




Gastown
Gastown
Visão de Downtown


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sábado, 15 de dezembro de 2012

- PLANO A






Depois de uma data estimada para a nossa ida, restava criar um plano.
Quem nos conhece sabe, eu e o Mauricio não somos o tipo de casal de muito planejamento detalhado com scripts do passo a passo. E não foi por falta de tentativas. Já criamos milhares de planos financeiros, planos de viagem, planos de mudança, planos de trabalho, planos, planos e planos... E no fim, percebemos que a vida é muito dinâmica e a maioria dos nossos projetos não se concluía até o final ou tinha que mudar no meio do caminho. Por isso, para nós, um plano muito rígido pode acabar em frustração.

Mas como não queremos deixar de ser prudentes em nossas vidas e sabemos que não dá para só empurrar com a barriga, aprendemos que para nós o que funciona mesmo são projetos simplificados, do tipo rascunho na folha do moleskine. Na verdade, criamos um guia para nos dar diretrizes e prazos. O objetivo era organizar a linha de raciocínio de forma cronológica e não deixar para trás coisas importantes.

Então, resolvemos fazer algo mais próximo da nossa realidade. Decidimos criar um roteiro do que precisaríamos para ir para o Canadá com estimativas de tempo. A nossa listinha das tarefas que deveriam ser feitas ainda no Brasil foi dividida por mês:

-  JANEIRO: (1) avaliar cidades que poderiam nos interessar

- FEVEREIRO: (1) definir a cidade que iríamos

- MARÇO: (1) providenciar o SIN (documento canadense)

- ABRIL: (1) abertura de conta bancária no Canadá vinculada a do Brasil

- MAIO: (1) início da busca de passagem aérea, preferencialmente em promoção

- JUNHO: (1) definir a ida da Jesse e do Bart (cachorros)

- JULHO: (1) definir curso para Priscila

- AGOSTO: (1) iniciar a estruturação do departamento da empresa gerenciado pela Priscila

- SETEMBRO: (1) providenciar tradução juramentada dos documentos profissionais do Mauricio  (2) decidir a situação do nosso apartamento em São Paulo

- OUTUBRO: (1) iniciar busca por imóveis no Canadá

- NOVEMBRO: (1) fazer check-up da saúde da família - Pri, Mau, Jesse, Bart - (2) iniciar o cancelamento das empresas contratas como luz, gaz, tv, seguros, etc (3) questões financeiras como encerramento de bancos, impostos e obrigações com o Leão.

- DEZEMBRO: (1) organizar malas para ir (2) verificar as questões do nosso apartamento em São Paulo (3) verificar as questões dos veículos no Brasil

Em resumo, o que sabíamos é que no mínimo deveríamos terminar o ano com as passagens marcadas (nossas e dos cachorros), um lugar para ficar lá (mesmo que provisório), e deixar o mínimo de pendências no Brasil, se possível, nenhuma.

Enfim, criamos as tarefas que deveríamos executar, mas sabíamos da possibilidade de imprevistos e mudanças de plano em função da dinâmica da vida. Afinal, em um ano, muita coisa pode acontecer. Por isso, fizemos apenas um guia para não nos perdermos.

Fácil??? Nem pensar, afinal, foram listadas apenas o básico. Além destes itens, muitos detalhes teriam que ser resolvidos.


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

- Como a história começou - processo de imigração



Foi em dezembro de 2008 quando pensamos em passar uma experiência fora do Brasil. A idéia começou de uma forma bem simples e seria algo temporário. O plano era vivermos por um tempo só nós dois, isolados de todos mundo, de forma que pudéssemos fortalecer  a nossa relação e adquirir uma experiência diferente, algo que deveria durar uns 6 meses. Queríamos um país de língua inglesa e, como foi bem na época da crise de 2008, EUA e Inglaterra estavam fora de cogitação. 

A nossa busca por um lugar que pudesse atender as nossas expectativas começou por aí. Foi quando soubemos que o Canadá estava entre os primeiros na lista dos países de "melhores condições de vida" há anos. Resolvemos aprofundar melhor a nossa pesquisa a respeito de lá. E cada vez mais que conhecíamos sobre as terras geladas, mais crescia o nosso interesse.


Ficamos sabendo que poderíamos imigrar para o Canadá fazendo tudo bem certinho e que havia a possibilidade de trabalharmos na nossa área. Na ocasião, estava em vigor o processo de imigração Canada Federal Skilled Worker, que consiste na seleção de trabalhadores qualificados para obtenção de vistos de residentes permanentes com base em sua educação, experiência profissional, conhecimento de inglês e/ou francês, além de outros critérios. Basicamente,  é um processo seletivo referenciado em habilidades profissionais que são de interesse para o mercado canadense em determinada época. Consultamos a famosa lista NOC (que mostra anualmente as profissões "requisitadas" pelo país) e vimos que nossas experiências se enquadravam no programa.

A partir daí, ficamos por dois meses pesquisando muito, muito e muito sobre o Canadá. Sabíamos tudo sobre províncias, possibilidades, trabalhos, valores, costumes, temperaturas, etc., ou seja, fizemos a nossa lição de casa. 
Até o momento tudo ainda era apenas teoria e especulação. Descobrimos também que as coisas eram muito mais complexas do que imaginávamos, e a idéia inicial de ficar apenas 6 meses morando no exterior talvez fosse algo que não valesse a pena. Aparentemente se tentássemos aplicar para o programa Skilled Worker, os nossos pensamentos teriam que mudar e os planos também.

No início de 2009 resolvemos ver como o tal processo de imigração realmente funcionava. Além de ter que se enquadrar profissionalmente, um sistema de pontuação avalia as condições dos candidatos a imigrarem. Vários requisitos são analisados e vão muito além das "habilidades de trabalho". Diversos pontos da vida dos interessados são considerados para saber se a pessoa (ou família) está habilitada a dar entrada no processo.

Só quem já fez sabe. O negócio é caro, bem trabalhoso e sem garantia de que "no fim tudo vai dar certo". A boa vontade tem que começar por aí. No caso do Canadá não existe muitas alternativas e nada de sorteio. Avaliamos nossas chances e resolvemos iniciar o processo em março.

Neste momento, já havíamos aprofundado muito nosso conhecimento a respeito do país. Queríamos ter a certeza de que o Canadá poderia nos dar o que queríamos. Afinal, isso era coisa séria. Não se tratava de sair do Brasil, mas sim, de começar uma nova vida dentro de uma cultura desconhecida. Seria um novo projeto de vida.

Comunicamos a família, que inicialmente não entendeu nada e, naquele momento, não foram muito a favor.

Daí para frente começou a primeira batalha. Prova do IELTS, taxas, documentos sem fim, certidões, diplomas, taxas, comprovantes de experiências, cartas de recomendações, taxas, milhares de formulários, exames médicos específicos, taxas, entrevistas, angústias, mais entrevistas, mais documentos, mais formulários, mais taxas, etc... Ufa! Não vou detalhar o passo a passo pois o processo foi bem longo.

Foi no final de 2010 quando recebemos a tão esperada carta comunicando que fomos aceitos e já estabelecendo um prazo para darmos entrada no país.

A coisa mais estranha é que no fim, você não sabe qual será o resultado disso tudo.  Por isso, não se pode parar a vida no Brasil. Quando demos início no processo nossa vida era uma e quando fomos aceitos, nossas condições eram outras. Afinal, foram quase dois anos de espera. Aí começa um enorme conflito e milhares de perguntas na cabeça: o que fazer, como fazer, quando fazer??? Nossa, é para deixar qualquer um louco!

Como nossas vidas já tinham algumas raízes plantadas, não pudemos simplesmente colocar algumas trocas de roupas na mala e ir para o Canadá. Tivemos que ser mais sensatos para fazer a coisa certa, organizar um monte de coisas e não prejudicar ninguém que estivesse a nossa volta, além de nós mesmos. Esta sensatez durou mais dois anos. Para quem não sabe, quando você é aceito como imigrante por lá, é dado um prazo para você morar e se adaptar ao país. 

Percebemos que nosso prazo estava correndo e teríamos que marcar uma data limite. Avisamos a família sobre nossos planos no final de 2011 e comunicamos que planejávamos nossa ida em um ano. Sim, as coisas estavam virando reais.

Neste momento,  percebemos que de fato aquela idéia de ter uma experiência curta de 6 meses parecia fora da realidade. O negócio era mais sério. Mas agora, queríamos enfrentar isso e tentar algo novo. Durante o processo fomos amadurecendo a idéia de uma experiência mais intensa, que fosse além de alguns meses estudando. Queríamos o novo. Depois de tanto esforço e espera, já era hora de começar a mudança de vida. Correr atrás de um novo caminho.

E vai iniciar mais um capítulo da nossa história...



domingo, 9 de dezembro de 2012

- Porque ir para o Canadá (I)



Por que ir para outro país? Por que o Canadá?

Esta é a pergunta que mais ouvimos ultimamente. Às vezes a resposta parece óbvia, às vezes nem tanto. Temos muitos motivos para ir e outros tantos para ficar.

Na dúvida, resolvemos fazer uma tentativa de viver no Canadá, enfrentando nossos medos, buscando novos desafios, conquistando outros objetivos. Nossos planos envolvem inicialmente um ano ou dois anos. Após isso, faremos uma reflexão mais profunda do que queremos, estando lá.

A maioria das pessoas em volta fica indignada com a nossa decisão e, às vezes, até achamos que somos loucos por causa disso (talvez sejamos mesmo!). E mesmo sentindo muito medo, estamos seguros da nossa escolha.

Pensando hoje, diríamos que temos uma vida já iniciada no Brasil e com pontos a favor. Somos um casal de 32 e 33 anos, com dois cachorros, moramos em um apartamento próprio muito bem localizado na cidade de São Paulo, temos carro, empresa e salários razoáveis. Nossa família é presente e, apesar de sermos de poucos amigos, temos pessoas maravilhosas a nossa volta com quem dividimos muitos momentos de alegria, risadas, dúvidas e às vezes simples "papo furado".

Mas apesar de parecer que tudo já está encaminhado, temos a sensação de que os dias passam em branco. Na verdade, temos uma rotina bem agitada e com muito, muito e muito trabalho, do tipo que precisa de 48 horas para fazer o que tentamos em 24. E mesmo com muitas coisas acontecendo, chegamos no final da noite com a sensação de "dever não cumprido".

Algumas vezes paramos por alguns segundos e nos perguntamos: Para que tudo isso? Para que este esforço todo? E sem resposta, no dia seguinte vem mais uma batalha. E dizemos batalha porque é como nos sentimos, soldados em linha de frente, mas sem saber pelo que estamos guerreando. E no fim, a noite chega sinalizando que mais um dia se passou, sem necessariamente termos vivido mais um dia. Talvez porque estejamos vivendo no "automático" e, honestamente, isso não é para nós.

Uma coisa já percebemos, nossa rotina está nos apagando e nos deixando no "modus operandi". E isso sabemos que temos que mudar. Pode até parecer radical ter que ir para outro país para mudar um simples cotidiano. Mas muito mais do que isso, estamos buscando um novo modo de vida e novos valores. Uma nova cultura onde tentarmos nos encaixar melhor.

Temos diversos pontos que nos seguram no Brasil e muitos que nos impulsionam a viver no Canadá, por isso, escreveremos outros posts sobre nossa decisão.

Por ora, deixamos uma simples mensagem: a vida está aí e que queremos mais!

domingo, 25 de novembro de 2012

- O Blog: Quem somos nós



Quem são Priscila e Mauricio?


Somos um casal em busca de momentos que façam a nossa vida valer a pena!

Em breve começaremos a dividir nossos momentos, incluindo uma nova etapa: nossa vida no Canadá.

Estamos juntos a 12 anos, dos quais  4 anos são de casados. Temos dois cachorros vivendo com a gente (Jesse e o Bart) e um vivendo no nosso coração e nas lembranças (Willy). A Jesse, uma Golden Retriever, é a princesa da casa. O Bartolomeu (Bart) é o mais velho da família com mais de 14 anos, e é da raça Pit Bull. Os cachorros são nossos filhinhos atuais e, claro, vão para o Canadá também, o que certamente fará da nossa aventura uma história mais completa.

E apesar do Blog ser um espaço para a NOSSA história, eu (Priscila), certamente serei a principal escritora. Por isso, muitas vezes os textos estarão em primeira pessoa. A partir de agora, começaremos a escrever alguns fatos da nossa história e, esperamos poder dividir diversas experiências, pensamentos, opiniões ou simples relatos, sejam eles positivos ou negativos.

A idéia deste Blog é de compartilhar experiências e passagens da nossa vida com amigos, famíliares, e até pessoas desconhecidas (pelo menos até agora).

Pri e Mau


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