domingo, 16 de novembro de 2014

- Plano 10: o que comer no Brasil durante uma visita rápida



Daqui uma semana iremos ao Brasil para visitar a família e ir ao casamento do meu cunhado. Ficaremos apenas 10 dias, o que é muuuuito pouco para matar a saudades das pessoas que tanto amamos. Não conseguiremos ver nem um décimo dos nossos queridos familiares e amigos, e isso nos deixa extremamente tristes. Infelizmente foi impossível estender esta viagem. Primeiro, por causa das condições da nossa amada cachorrinha Jesse. Segundo, porque não temos mais dias de férias no trabalho, e convencer os nossos chefes a serem generosos e nos darem uma mordomia já foi uma tarefa constrangedora. Mas enfim, vamos aproveitar o que dá, afinal, "temos que jogar com as cartas que temos na mão". Pensando assim, se são apenas 10 dias que temos, que sejam 10 dias maravilhosos!

Deixando de lado o emocional e em vésperas da viagem para o Brasil, já estou imaginando milhares de coisas brasileiras que vou querer comer. Muitos destes desejos e apetites estiveram ao meu alcance facilmente enquanto eu morava lá, mas com o conceito de tentar manter a saúde e o shape do corpo razoavelmente em ordem, eu procurava mantê-los a distância. Raramente eu me dava ao luxo de apreciar saborosos (e gordos) treats. Agora que é bem mais difícil ter qualquer um deles, parece que a vontade é muito maior.

Infelizmente não poderei cair em todas as tentações, caso contrário, vou explodir. E mais, tenho um casamento para ir, imagina que vergonha se o vestido não entrar ou ficar aquela barriguinha saliente safada que só aparece em momentos como estes?!?! De maneira nenhuma, vou ter que me conter em relação algumas vontades e "gordices".

Mas ainda assim e pensando de forma menos consciente, resolvi fazer uma lista para tentar organizar a agenda do meu estômago. Quem sabe não consigo atingir a minha meta com um bom plano estratégico para 10 dias em terras brasileiras (rsssssss). É claro que estou incluindo no projeto uma corrida diária de 10km para compensar parte do consumo energético né?! Sem brincadeira!

Então vamos aos meus desejos de 10 itens salgados (alguns deles nem tão brasileiros):

1) FEIJOADA: Quero uma feijoada com seus respectivos acompanhamentos, arroz branco, couve e farofa-fa-fa. Talvez uma  light seja a opção, se é que isso realmente é possível.

2) STROGONOFF: Tem que ser o strogonoff da minha mamãe, acompanhado com batata palha. Ok, sei que posso fazer o meu próprio, mas nunca fica igual. O dela é maravilhoso!!!! Além disso, ainda não vi batata palha aqui :(

3) ARROZ SÍRIO: Também tem que ser feito pela minha amada mamãe, preferencialmente com quibe frito. Este prato eu jamais farei porque é muito trabalhoso, além disso, o dela é incrível. Sei que este item nem é brasileiro, mas este mimo da minha mãe só tenho lá.

4) PIZZA BRASILEIRA: Adoro pizza e para mim qualquer uma sempre é boa. Mas estou com saudade de uma feito "a la moda Brasil", de preferência uma Portuguesa.

5) PASTEL DE FEIRA: Será que um de carne e um de queijo seria muito?

6) PÃO DE QUEIJO: Este talvez eu já pegue no aeroporto, contanto que esteja fresquinho, crocante por fora e macio por dentro, eu quero.

7) COXINHA: Nossa, preciso comer coxinha. Se puder ser da Ofner, melhor ainda.

8) TORTA DE FRANGO: A torta tem que ser feita pela minha sogra, que é uma delícia. Sempre bem recheada e com a massa fresquinha e sequinha.

9) PÃO FRANCÊS COM MORTADELA NA CHAPA: Este item é fácil, e acho que poderei matar esta vontade no meu primeiro café da manhã. Nossa, imagina só um pão francês fresquinho com aquela casquinha quebrando :P

10) POLENTA FRITA + MANDIOCA FRITA + BOLINHO DE ARROZ: Tudo de boteco, por favor. É claro, acompanhados de uma cerveja Original super gelada!

Claro que não vou esquecer dos doces né?! Mas achei que 10 itens seriam exagero, por isso cortei a lista pela metade e defini apenas 5 (como se fosse pouco). Desta forma, os doces poderão ser consumidos em dias alternados (rssssss).

1) AÇAÍ NA TIGELA: Já encontrei aqui, mas ter um açaí no Brasil é diferente e refrescante!!! Se possível, após uma corrida no Parque Ibirapuera. 

2) PÃO DE MEL: Pensei em pão de mel caseiro da minha sogra, e alguns da marca Pan.

3) CHOCOTONE DA BAUDUCO: Talvez uns três possam matar a minha vontade acumulada desde o ano passado.

4) TORTA MIL FOLHAS: Já comi por aqui, mas ainda não achei nenhuma igual às brasileiras. Talvez da doceria Di Cunto poderia resolver o problema.

5) SONHO DE VALSA + OURO BRANCO: Estes nem preciso comer lá. Posso trazer na mala, assim deixo umas calorias aqui para o Canadá.

Bom, espero não lembrar de mais nada até lá, porque matar a vontade de toda esta lista já vai dar um trabalhão e render um belo aumento de barriga. Talvez seja melhor eu não contar calorias e deixar para queimar isso quando voltar ao inverno canadense, afinal, correr em temperaturas baixas ajuda a queimar mais gordura e energia.

Claro que existem outros itens que poderiam fazer parte da lista, mas serão só 10 dias  para aproveitar, sendo que um deles terá uma festa onde certamente terá muita comilança. A minha dieta vai para os ares, não tem jeito.

E as vontades do Mauricio????? Quanto ao marido, parece que não existe tanta saudade dos quitutes brasileiros. Ele me disse que está com vontade de comer só três coisas específicas: torta de frango (da mãe dele), purê de mandioquinha e esfiha de carne, sendo que este último nem é comida brasileira. A esfiha é mais um gosto pessoal pois ele adora um restaurante que frequentávamos em São Paulo. 

Bom, espero que eu não seja a única louca a sonhar com gordices de vez em quando... E você, também pensa em algo do tipo às vezes?!


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

- 1 ano de experiencia canadense


Nossa, o tempo voa! Hoje completo 1 ano de experiência canadense! Uhuuuul!!!! E tenho muito para comemorar, pois para mim, conseguir o meu primeiro emprego e me manter na empresa foi um verdadeiro desafio. É isso aí, 1 ano de Starbucks.

O meu trabalho não é nada de extremamente complicado, ao menos agora, depois de um  ano de prática. Mas no início foi tudo muito difícil pois tive que aprender algo novo e completamente diferente de qualquer experiência anterior. Talvez para algumas pessoas tudo pareça simples, mas para mim foi um tanto complicado aprender novas atividades, sobretudo trabalho prático e braçal. Até então, eu só havia tido experiências intelectuais que não exigiam habilidades físicas. Além disso, uma coisa é você fazer o que já sabe e para qual estudou e se preparou por anos, outra coisa é tentar algo completamente diferente de qualquer experiência passada. 

Mas dentro de tudo o que passei, sem dúvida nenhuma o maior desafio esteve (e ainda está) na adaptação cultural, principalmente as questões do idioma. Quando cheguei aqui no Canadá, eu não falava absolutamente nada de inglês, e quando comecei a procurar emprego, eu ainda não tinha nem 4 meses de estudos. Ou seja, era quase uma analfabeta (rssss). Mas o tempo foi passando e fui me adaptando. Atualmente já faço outras coisas além do básico, incluindo treinar co-workers. Cada dia, uma nova lição e mais um pouco de crescimento.

Quando comecei a trabalhar nesta empresa, o meu plano era ficar por lá por apenas 6 meses até que eu pudesse melhorar o meu inglês. Mas conforme o tempo foi passando, vi uma outra realidade e percebi que a experiência estava muito além do idioma. Reconheci que tudo o que haviam me ensinado a respeito do processo de imigração e da fase de adaptação nos anos iniciais era verdade. Entendi que tudo o que foi falado nos workshops em relação adquirir experiência canadense era algo muito maior do que simplesmente treinar a língua local. E esta compreensão foi me deixando mais confortável em ficar por mais tempo na Starbucks. Aprendi que eu precisava preciso daquilo por um período maior do que eu imaginava. Que a experiência tem me agregado valores que certamente me ajudarão no meu próprio futuro canadense. E a sensação que eu tinha de estar "perdendo tempo" foi tomada pela sensação de estar "ganhando tempo" através do aprendizado e novos conhecimentos. E espero que isso tudo possa ser algo sustentável quando eu me sentir preparada para um novo desafio, permitindo um futuro mais consistente e duradouro.

Hoje olho para trás e sinto muito orgulho de mim mesma. Primeiro, por ter enfrentado os meus medos. Segundo, porque me propus a passar por uma nova experiência que no Brasil eu jamais teria pensado viver, querendo ou não, para quem estudou muito é difícil admitir trabalhar em algo do tipo. Terceiro, por compreender melhor um novo universo que tem me ensinado muito, não somente como profissional, mas muito mais como pessoa.

E sim, a Starbucks foi a empresa que me deu uma oportunidade e acreditou em mim quando nem eu mesma acreditava. Foi a empresa que me acolheu, que teve paciência e me ensinou muito. Hoje só tenho a agradecer. 



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

- Accent (sotaque)



O termo em inglês "accent" significa em português "sotaque", que é uma característica inevitável em um imigrante. Não tem jeito, a pessoa pode morar por aaaaaanos em um país, mas aparentemente, não consegue se livrar do dito cujo. E para quem está aprendendo o idioma, o sotaque naturalmente é muito mais forte.

Antes de mais nada, sotaque é algo que se pode ver ouvir em qualquer lugar no mundo, e não é algo exclusivo dos imigrantes. Dentro de um próprio país há diferença no modo de falar entre as regiões, o que acaba caracterizando um ou outro estereótipo aos nativos. No Brasil por exemplo isso é muito nítido. Do sul ao norte a diferença de pronúncia entre os brasileiros é gritante, chegando a parecer até outro idioma ao invés do português, e algumas vezes motivo de piada. Admito que que já passei por situações no Brasil em que o sotaque era tão forte que eu precisei me concentrar muito para compreender o que a outra pessoa estava falando. Lembro de uma obra que eu administrei como arquiteta na qual o empreiteiro que trabalhava falava "outro idioma". Na verdade era o português, mas a maneira dele falar transformava a língua em outra coisa, na minha percepção é claro. Talvez ele também não estivesse me entendendo. Meu marido que trabalhou comigo na mesma obra entendia o que o empreiteiro falava, então ele "traduzia" tudo para mim. Juro, eu não era capaz de compreender uma única palavra do que ele dizia. Eu pedia desculpa e explicava que estava com problema de audição para não ser indelicada; mas me sentia mal com isso. 

Eu, como paulista paulistana não consigo me livrar do termo "meu" para qualquer expressão mais coloquial que eu queira falar. Eu tenho aquela mania horrorosa de começar a frase: "meu, você não acredita... blá blá blá". Hoje em dia tenho me esforçado para me livrar disso. Sem falar no hábito de trocar o "e" por "i" no final das palavras, e o "tomate" vira "tomati", o "leite" vira "leiti", "quente" vira "quenti". Além destes devem ter outras discrepâncias vergonhosas por aí...

Aqui no Canadá o negócio deve até ser pior do que no Brasil, pois o número de imigrantes que moram por aqui certamente faz com que o inglês assuma várias formas diferentes. Às vezes fico me perguntando qual será o "tipo" de inglês que estou aprendendo. Será que é um paulista? Um baiano? Um mineiro? Um gaúcho? Ou um caipira? Ou talvez todos juntos? Com certeza algum sotaque da região em que estou eu absorverei. Mas até que isso aconteça, vou ficando com o meu de brasileira. E acreditem, é muito forte.

Pelo menos uma vez por dia alguém me pergunta de onde eu sou por causa do meu sotaque. Basta eu falar "hello" e algumas pessoas já se arriscam a interagir comigo entre um "por favor" ou um "obrigado". Claro que às vezes tem uns engraçadinhos que soltam um "gracias" (rsssssss). Algumas pessoas com ouvido mais afinado tentam adivinhar algum país latino como minha terra nativa, mas admito que a grande maioria pergunta se sou da França ou de Quebec (província canadense onde se fala francês). Quem me dera se eu também falasse francês, mas estou longe disso!!! Independentemente de onde acham que eu venho, confesso que no começo este reconhecimento do meu sotaque tão imediato me irritava. Não porque identificavam que eu sou imigrante, mas a minha dúvida era se eu estava apenas pronunciando de uma forma diferente ou se estava falando tudo completamente errado, e esta era a minha preocupação.

Mas com o tempo me acostumei com a história e agora aproveito para puxar conversa e treinar o meu "speaking". Mas o que realmente me deixou mais confortável com o meu sotaque foi que muita gente diz que gosta de me ouvir falando. Lá no trabalho isso acontece frequentemente. Vira e mexe algum cliente senta ali perto do balcão que eu trabalho e comenta que se pudesse ficaria o dia todo lá me ouvindo falar. E não, não é cantada de homem não. Muitas são mulheres, e às vezes até senhoras bem velhinhas.

E é bom saber que gostam de nos ouvir falando, porque isso não acontece com todos. Algumas nacionalidades falam de forma mais seca ou ríspida, de maneira que até incomoda um pouco. Eu mesma não sou boa em identificar sotaques porque ainda não tenho o ouvido muito adaptado ao idioma, mas alguns em particular são bem fortes até mesmo para mim. É o caso dos asiáticos, sobretudo os que falam farsi, idioma da Pérsia, Irã e arredores. Eles pronunciam todos os "w" com som de "v" ao invés de "u" como deveria ser. Então isso incomoda um pouco. Por exemplo a palavra "WORK" eles dizem "VÔRQUE", "WHEN" é pronunciado como "VÉM", "WHITE" vira "VAITE". E com a letra "u" eles fazem justamente o contrário e a pronunciam como "v". Aí vira uma confusão. Imagina só a a pergunta, "When do you work?". Quando eles me perguntam, ouço algo mais ou menos assim "Vém do you vôrque?". Sem críticas, mas é algo estranho.

E esta era a minha preocupação inicial, de estar fazendo algo do tipo. Já perguntei várias vezes "o que" falo de forma diferente e as pessoas respondem que é mais a entonação e que isso deixa charmoso. Bom, parece que o nosso brasileirinho não soa tão esquisito, assim espero.

A boa notícia é que os brasileiros são bem vindos aqui, então o sotaque em geral revela uma boa surpresa para nós. As pessoas puxam conversa, perguntam sobre o país, comentam a respeito de alguma noticia que tenham lido, perguntam porque estou aqui, e sempre questionam qual é a minha profissão. E por que isso? Porque brasileiro quando vem em geral, ou já possui alguma especialização ou está estudando por uma. Claro que existem os ilegais, mas isso é raro. E brasileiro aqui é visto como trabalhador e gente de boa fé. Ainda bem! Espero que isso continue.

E mesmo eu sendo quase uma "atração turística" na Starbucks por ser brasileira, eu ainda gostaria de saber pelo menos onde está o meu sotaque. Eu não consigo reconhecer se é na pronúncia das vogais, ou somente na entonação, ou outra coisa. Eu só quero saber por curiosidade, porque nem quero mais perdê-lo já que muita gente diz que é gostoso de ouvir. Contanto que a minha pronuncia não altere a palavra e eu me faça ser entendida, tudo bem para mim.




sábado, 1 de novembro de 2014

- Doce novembro



Nossa novembro, nem acredito! O meu mês favorito finalmente chegou!!! E o favoritismo não é somente porque é o mês do meu aniversário (rsssss), mas também porque o espírito do Natal começa a dar sinais, e eu amo este período. A sensação de que mais um ano está se completando, conquistas sendo alcançadas, o ar de que tudo vai se renovar em breve. Começamos a ver a esperança nas pessoas, a mudança de comportamento, a solideriedade crescendo. Pequenas dores se cicatrizam, mágoas ficam para trás e muitas diferenças se acabam nesta época. Os sorrisos são mais presentes no rosto de todos e as pessoas se tornam mais doces. Todo mundo correndo para concluir os planos. Ah! Os ares de novembro!!! É o mês da véspera sabe??? Algo como quem anuncia o fim de um ciclo, mas que ainda dá tempo de fazer muita coisa. E até a correria é boa!

E as decorações então??? Cores e luzes começam a aparecer. Ornamentos, brilhos e árvores de natal vão dando as caras por toda parte. Adoro luzinhas e pisca-pisca natalinos, se pudesse, deixaria pendurado em casa sempre (rssss). Tudo encantador. Além disso, os sabores de fim de ano trazem mais doçura ao dia a dia. Os treats da estação são os melhores do ano, incluindo tudo o que tem frutas secas, os panetones (e chocotones), chocolates diferenciados, cookies decorados, embalagens brilhantes e especiais. Sem falar nas músicas. Qualquer estabelecimento comercial coloca som ambiente tipo "Disney". Não tem como não entrar no clima, é inevitável. E nem precisa gostar de Natal para se envolver com tudo isso, os ambientes festivos estão espalhados por toda a parte e há várias razões que justificam alguma comemoração. Sempre há um lado bom para se ver ou lembrar.

E agora, morando no Canadá, há mais um detalhe a acrescentar ao mês de novembro: é outono, e isso significa que o inverno está chegando e logo logo a neve. As folhas das árvores no chão, as cores das paisagens mudando, a temperatura abaixando, tudo junto agregando mais valor ao mês.

Mas são as pessoas que fazem o clima ficar gostoso. A alegria corre a solta. Fico impressionada como o humor muda, pelo menos da maioria. Até dos mais ranzinzas conseguimos tirar um sorriso tímido nesta época. É isso não é ótimo?!?!

E ainda neste ano iremos ao Brasil no fim do mês. Será a primeira vez que iremos para lá desde que viemos. Estamos curiosos em saber como será esta visita de apenas 10 dias. A única tristeza será deixarmos a Jesse aqui enquanto viajamos, principalmente por causa do tratamento. Mas com muita fé, tenho certeza de que ela ficará bem nestas férias. Nós a deixaremos em uma casa de família que funciona como daycare. É pago o mesmo valor que um hotel para pet, com a diferença de que ela estará em uma casa convencional. Nós já a deixamos algumas vezes lá e deu tudo certo, foi super mimada, e a família é muito legal. Ela até ganhou uma caixa de biscoitos orgânicos feitos em casa. Demais né?!

É claro que não é só porque estamos em novembro que tudo muda e passamos a viver num paraíso. Sei que não existe nenhum unicórnio voador saltitando sobre um arco íris. Sei que nem tudo são flores. Sei também que não é só porque o final do ano está aí que a realidade muda. Mas honestamente, não dá para negar que nasce dentro de nós um sentimento de esperança para o próximo ano e de gratidão pelo o que já passou. Para alguns há muito o que agradecer, para outros nem tanto. Pois então, que os felizardos agradeçam intensamente. Que os batalhadores continue lutando (e também agradecendo). E que todos continuem acreditando. Querendo ou não, "nunca disseram que a vida seria fácil, apenas que ela valeria a pena".

Enfim, mês de expectativas e mudança de espírito. É isso aí, Doce Novembro seja muito bem vindo. E vocês, estão prontos?!!