Escrever é uma coisa que eu realmente gosto de fazer, é algo pessoal. Algumas vezes a escrita me ajuda muito a enfrentar a realidade colocando meus pensamentos em ordem. Outras, a fugir do mundo real. Não importa a intenção de cada vez que coloco minhas idéias e opiniões no papel (ou na tela), o fato, é que é algo que faz parte de mim, sempre fez.
Em algumas ocasiões quando estou emocionada demais, seja por felicidade, tristeza, indignação, whatever, começo a escrever, escrever, escrever sem parar, colocando tudo o que tenho em mente para fora. Deixo o texto em algum lugar parado, perdido... às vezes se torna um post ou uma carta, outras (muitas) não viram nada, eu apenas apago. É simplesmente uma forma que tenho de organizar pensamentos e exteriorizar sentimentos. É uma maneira minha de avaliar o momento, olhar o passado, pensar no futuro. Por tudo isso, o blog tem se tornado parte da minha vida, e espero que fique por longo tempo. Apesar disso tudo, ultimamente estamos passando por uma fase muito difícil na nossa vida, com vários fatos acontecendo ao mesmo tempo. Tem sido muito difícil me manter centrada e forte. Às vezes parece que vou despencar. Mas para ser honesta, não estou nem com tempo para cair. Por isso, ficarei um período sem escrever aqui no blog pois tenho que me focar nos acontecimentos que tem exigido 100% da minha atenção.
Mais para frente, voltarei para escrever mais e compartilhar idéias, pensamentos, histórias. Por ora, vou alí batalhar e correr atrás ...
Hoje resolvi escrever a história do Snowboarding do lado feminino do "primaucanada". A idéia deste
post é registrar a minha experiência inicial para que um dia em um
futuro distante eu possa ler e lembrar das minhas dificuldades e
sensações iniciais.
A NEVE
A minha primeira experiência com a neve foi só em 2006, em uma viagem
que fiz para a Europa com meus pais. Era abril e estávamos na Itália,
onde meu pai e eu tínhamos programado ir a uma feira de design em Milão.
No segundo dia de feira vimos uns carros com esquis no teto. Na mesma
hora olhei para o meu pai e disse que queria conhecer a neve, e que se
havia esqui, deveria haver neve. Ele concordou em "abortarmos" a visita à
feira e irmos atrás da tal branquinha. Depois de algumas perguntas ali e
outras ali, descobrimos que estávamos há uma hora de uma estação de
esqui, mais precisamente em Turim. Fomos até lá e finalmente conheci a
neve. Era final de temporada e já estava bem "rala". Nem liguei, muito
pelo contrário, chorei de emoção. Sei que é brega, mas é a verdade,
chorei. A montanha e a neve são coisas que me emocionam até hoje. Não
sei explicar o motivo disso, mas talvez seja porque me trazem uma paz de
espírito que me faz muito bem. Todas as vezes que estou em uma montanha
com neve fico bem, comigo mesma, com a natureza, com o mundo. São
nestas horas que vejo o quanto sou pequena perante às coisas naturais,
tão insignificante, mas ainda assim parte disso tudo. Sei lá, coisa de
louco. São momentos de reflexão e que simplesmente me fazem ser tão
apaixonada pela neve.
O ESPORTE
Por causa desta nova paixão, eu queria ter alguma atividade relacionada a
este ambiente que é tão inspirador para mim. E assim começaram as
tentativas. Primeiro tentei o ski ainda na Itália, com um professor por
algumas horas. Mas a primeira tentativa a gente não conta né. É só a
experiência de colocar o equipamento no pé e rolar! Após isso, fui à
Bariloche em 2009 onde tentei sozinha o mesmo esporte. A experiência foi
uma negação. Na mesma viagem tentei o Snowboarding, pois umas
brasileiras que estavam lá me disseram que era mais fácil. Além disso,
era algo que meu marido já gostava e ele jurou que me ajudaria. A
tentativa foi outra negação. Mas eu estava decidida que praticaria um
dos dois para eu ter o convívio mais de perto com a neve. E como
brasileira, teria que ser através de alguma atividade que me motivasse a
viajar todos os anos atrás do inverno. Entre um ou outro, no meio das
dificuldades, acabei optando pelo Snowboarding, pois teoricamente seria
mais fácil uma vez que eu poderia acompanhar o Maurício (então tá!!).
O engraçado é que odeio praticar esportes, nunca fui boa nisso. Sempre fui aquela a
ser escolhida por último nas aulas de educação física. O que me fazia
odiar ainda mais. Nunca tive força e a maioria dos esportes exige isso,
além de habilidades específicas. Mas antes que pensem que sempre fui uma "pata
choca", saibam que eu fui bailarina. Isso mesmo, eu fiz ballet clássico e
dança folclórica por anos, portanto, o meu negócio não era esporte.
Todas as minhas habilidades físicas e resistência foram desenvolvidas
pela dança, o que ironicamente vai totalmente na contra-mão dos esporte radicais.
Maaaaasssssss, para quem acompanha o blog já deve ter percebido que sou
uma pessoa relativamente persistente quando realmente quero algo. Então, decidi
que seria snowboarder. Acreditem, é a persistência que me faz continuar,
porque a minha evolução é suuuuuper lenta. Eu digo que cada temporada
eu aprendo uma lição nova, mas só uma! Ou seja, precisarei de umas 20
temporadas para ficar razoável, mas antes tarde do que nunca!
Bom, decidida a ser uma "atleta", marido me deu todos os equipamentos de
presente de natal (2010) e comprou uma viagem para Lake Tahoe, EUA.
Bariloche, Argentina
LAKE TAHOE
E a minha história começou assim. A primeira tentativa foi em Bariloche
como já citado. Mas foi apenas um dia, então basicamente aprendi os
conceitos do esporte, porque na prática foi apenas a experiência de cair.
Depois chegou a vez de Lake Tahoe. Maridão foi esperto e comprou um
pacote de aulas para mim, que seriam em grupo de 8 pessoas. Eu estava
preparada para aprender definitivamente e muito ansiosa. Mas faltando 5
dias para embarcar para o meu destino, passei por um acidente doméstico,
no dia 22/02/2011, uma terça-feira. Um espelho (daqueles grandes com
moldura) caiu sobre a minha perna, mais precisamente na panturrilha. Na
hora doeu tanto que achei que tivesse perdido parte da perna. Quando
olhei, não havia acontecido nada! Era noite e fui dormir. Na manhã
seguinte, quando acordei minha perna estava roxa, mas muito roxa, do
joelho para baixo, incluindo meu pé. Fiquei horrorizada! Maridão disse
na ocasião que não devia ser nada, apenas uma pancada, o que me
tranquilizou. Mas como eu não estava conseguindo andar direito no
decorrer do dia, resolvi ir ao hospital ver o que havia acontecido de
fato. Não foi nada, só o músculo da minha panturrilha estava rompido! Só
isso!!! Na verdade, segundo o médico, eu fui uma garota de sorte, pois
só foi rompido parcialmente. Olha que sorte!!! Quando eu disse a ele que
no domingo seguinte eu embarcaria para esquiar, ele deu uma risada e
disse que seria impossível, pois sem músculo eu jamais ficaria em cima
de um snowboard. Receitou um antiflamatório, gesso e fisioterapia. Eu
fiquei indignada como se a culpa fosse dele. Lembro claramente da
conversa que tive com o médico:
Priscila: Doutor, você não está EN-TEN-DEN-DO a situação. Eu embarcarei em 5 dias para Lake Tahoe, tudo pago, preciso conseguir.
Médico: Minha querida, você vai precisar de mais de um mês para
desinchar a perna, e depois de mais dois anos para reconstruir o
músculo. Isso é coisa séria, não foi só uma batida. Por pouco você
estaria em cirurgia agora.
Priscila: Ok Doutor, isso o senhor já falou. Mas te dou 5 dias para recuperar a minha perna!
Doutor: Você sabe que isso não é uma questão de escolha né?!
Claro que isso foi uma reação louca da minha parte, mas eu estava
atordoada. O gesso eu dispensei, afinal, eu teria que esquiar né?! E
lembra da minha persistência???? Não contente com a consulta, fui a
outro ortopedista no dia seguinte. Ele fez todos os exames novamente e
me deu o mesmo diagnóstico e tratamento. Expliquei a situação a ele e
pedi que me desse o antiflamatório mais forte que existia. Ele me
receitou. E o pior é que era o mesmo que o outro médico havia me dado,
ou seja, eu já estava na dosagem máxima! Ele me recomendou uma bota ao
invés do gesso e disse para eu fazer muuuuito gelo para acelerar o
processo de desinchaço da perna. Disse que eu não conseguiria esquiar no
próximo um ano pelo menos, que eu poderia até tentar, mas que sem
músculo eu não faria os movimentos e blá blá blá.
Enfim, fui para Lake Tahoe, afinal, os médicos estavam exagerando. Até o
policial da imigração riu de mim quando falei que estava indo esquiar e ele me viu com a bota saindo do avião de cadeira de rodas.
Para mim, todas aquelas opiniões eram um complô pessoal. Por causa do
vôo, lembro que a minha perna piorou quando cheguei nos EUA. Entrei em
desespero!!! Estava suuuuper inchada e mais roxa. Parecia que ia cair!
Desembarcamos em Los Angeles e fomos de carro para Lake Tahoe, marido,
eu e meu cunhado (que foi com a gente). Durante a viagem, que durou 9
horas, deixei a minha perna com gelo e para cima, o que ajudou a
desinchar bastante. No dia seguinte deveria ser o primeiro dia de
snowboarding. Eu não fui para dar mais um dia de repouso, afinal, sou uma pessoa prudente (rssss). Enquanto o marido
e meu cunhado foram esquiar, eu fui comprar uma bota nova, porque a
minha não servia mais por conta do inchaço. Além disso, gastei um bilhão
de dólares em remédios na farmácia para ajudar com a dor. Comprei uns 5
tipos de spray, uns 5 tipos de pomada, meia de compressão, e tudo o que
havia na prateleira que pudesse ajudar. Eu estava decidida a conseguir.
E no dia seguinte lá fui eu... Um desastre total!!! E não é que os
"doutores" estavam certos? Eu coloquei um monte de pomadas, gels, sprays
na perna para anestesiar e não sentir dor. Mas o problema não era este,
de fato, eu não conseguia nem ficar em pé no snowboard. A minha perna
direita não respondia aos movimentos, e por causa da descompensação eu
caia toda hora. E sabe o que era pior? O Maurício e meu cunhado diziam
que era frescura, que dor todo mundo sente. Aí eu me desesperava mais
ainda! E foi assim, 5 dias tentando, caindo, rolando, chorando! Foi uma
frustração sem tamanho, ou melhor, um azar F*$&@%#&@#%!!!!!
Voltei para o Brasil mais uma vez sem aprender nada, super triste.
MAIS UMA VEZ
Não satisfeita com a minha viagem para Lake Tahoe, eu precisava ter uma
chance de verdade. No final de 2011 viemos para Vancouver para fazer uma
viagem de "reconhecimento" da cidade, afinal, é onde havíamos decidimos
morar. Aproveitamos a viagem para conhecer Whistler, considerado um dos
melhores resorts de esqui no mundo. Já havia passado mais de um ano que
eu havia machucado a minha panturrilha, e ainda assim o músculo não
estava 100% reconstruído. Faltando dois meses para a viagem, fiz um
treino de musculação focado só na perna para estar mais preparada desta
vez, com acompanhamento médico. Não falei para ninguém que viajaria para
evitar olho gordo. Na verdade eu não sou supersticiosa, mas fiquei meio
traumatizada e quis evitar qualquer risco (rssssss).
Enfim, em dezembro estávamos em Whistler. Desta vez, peguei três dias de
aula com um grupo de alunos. Até deu para entender um pouco do
conceito. Bem pouco, porque a aula era em inglês e eu não entendia
absolutamente nada do que o professor explicava na época. Então eu só
observava o que o instrutor fazia e tentava repetir. O terceiro dia de
aula foi em 1 de janeiro de 2012. Como foi o dia seguinte ao Réveillon, a
montanha estava "vazia" porque todo mundo estava de ressaca. Por conta
disso, acabei tendo uma aula mais curta, porém particular com o
professor só para mim. Esta foi a minha sorte. Pois neste dia, o
professor não ficou comigo na área de aprendizado. Muito pelo contrário,
ele me levou para andar de snowboard nas pistas mesmo. Para quem não
conhece Whistler, recomendo muito a viagem, e já escrevi aqui sobre isso
no post "Whistler: um lugar para se conhecer". A vantagem deste resort é que é um complexo enorme
formado por duas montanhas cobertas por vaaaaaarias pistas, para todos
os tipos e gostos de atletas. E o mais legal é que existem muitas opções
de pistas verdes (grau baixo de dificuldade), sendo que uma delas
começa quase no topo da montanha. Além disso, é possível chegar ao pico
através de gôndola (tipo teleférico fechado), o que facilita a vida para
iniciantes. Então para quem está começando, é possível se divertir como
"gente grande". Além disso, não fica cansado da mesma pista toda hora.
Então por causa destas facilidades, o professor teve a chance de me
levar para aprender em uma pista pra valer. Aí somente neste dia é que
entendi como as coisas funcionavam. Não que eu estivesse fazendo
direito, mas pelo menos tinha neve de verdade e espaço para brincar.
Quando digo "neve de verdade" me refiro ao tipo "powder" (nova e
fofa). Na pista de aprendizado, geralmente a neve é dura, o que na
minha opinião é bem pior para aprender. Primeiro porque machuca mais
quando cai. Segundo, porque é mais difícil parar o snowboard em neve
rala. Terceiro, porque a prancha não desliza tal facilmente, então fazer
manobra é mais chatinho. Aí neste dia, pela primeira vez entre todas as
minhas tentativas me diverti andando de snowboard. Mesmo caindo, me
machucando e rolando, vi que realmente queria fazer aquilo. Agora eu só
precisava de outras chances...
E o que aprendi em Whistler?? Antes de mais nada, ficar de pé no
snowboard sem ajuda. Também aprendi a andar de costas (olhando em
sentido ao pico da montanha) e andar de frente (olhando em sentido à
base da montanha). Detalhe, para eu mudar de posição era necessário
parar, sentar, virar o lado que eu queria andar e aí sim continuar a
"corrida". Uma maravilha! Eu gastava umas 2,5 horas para descer a
montanha inteira. O Maurício não ia comigo porque coitado, ele descia em
menos de 10 minutos. Imagina me esperar a cada vez que eu precisava
descansar ou virar. Não dava né.
Para quem está começando, é infinitamente mais cansativo, pois a pessoa
fica brecando e por isso a perna tem que fazer mais força. O marido
dizia que quando tentava me acompanhar ele cansava muito, porque tinha
que brecar demais para acompanhar a minha velocidade. Está pensando que é
coisa para gente fraca???? No way! Snowboarder iniciante tem que ser é
muito forte!!!!! Kkkkkkkk
Whistler, Canadá
CHILE - MAIS UMA CHANCE
Empolgada com a minha performance em Whistler, convenci o marido a irmos
ao Chile no meio de 2012, pois eu queria testar minhas novas
habilidades. E lá fomos nós. Infelizmente quando chegamos a neve não
estava muito intensa pois era início de temporada. Isso dificultou um
pouco as coisas para mim, pois como já falei, neve muito rala e com
muito gelo é um pesadelo para iniciantes. Mas tudo bem, brinquei um
pouco e comecei a tentar fazer manobras para mudar de direção sem ter
que parar. Não fui super bem, mas deu para descer a montanha sem ajuda
de instrutor. Nesta temporada só aprendi (mais ou menos) a começar a
virar. Mas descobri outro problema na minha carreira de snowboarder: eu
precisava aprender a descer do lift. Para quem nunca esquiou, vou
explicar. O lift é um teleférico com cadeirinhas abertas que servem para
levar os atletas ao topo das pistas de esqui. A pessoa senta na cadeira
com o equipamento no pé (ski ou snowboard) e "sobe" a montanha
tranqüilamente. E qual o problema disso? Descer da cadeirinha, pois você
está sentado em uma posição e quando o lift chega ao topo, você tem que
se levantar com o equipamento no pé e já sair esquiando enquanto a
cadeirinha continua o movimento. Isso mesmo, ela não pára gentilmente
para os novatos. Então para quem está começando, está é a pior parte
pois enquanto você não tem o conhecimento do seu eixo, é extremamente
difícil repousar a prancha no solo, levantar e já sair esquiando... No
começo, é inevitável levar aqueles tombos espetaculares. O pior não é
cair, o problema é que em geral você derruba todo mundo que está na
mesma cadeira com você, até mesmo quem já sabe. Não tem jeito, por
extinto, quando se perde o equilíbrio a reação é agarrar qualquer coisa
em volta, e neste caso, outra pessoa que normalmente é um desconhecido.
Uma verdadeira vergonha.
E o que aprendi no Chile? A começar a mudar de direção e a andar sem
enxergar. Isso mesmo, sem ver nada, porque havia muita neblina e eu
tinha que descer a montanha sem ver um palmo a frente. Acho que foi isso
que me fez aprender a ter equilíbrio, pois sem enxergar nada, ou você
fica no eixo e acompanha o relevo da montanha, ou cai. Claro que cai
várias vezes, mas isso faz parte do esporte. Também aprendi que não
sabia descer do lift e que isso deveria ser meu próximo aprendizado, mas
só na temporada seguinte!
Vale Nevado, Chile
CANADA, CANADÁ, CANADA
No final de 2012, oficialmente imigramos. Mas com tanta coisa para
organizar, quase não freqüentei as estações e acabei indo apenas duas
vezes. Neste caso, só me foquei em aprender a descer do lift. E
consegui. Às vezes o negócio não ia tão bem, mas a grosso modo, já dava
para descer da cadeirinha sem matar as pessoas em volta ou causar
qualquer acidente mais sério (rsssss).
Em 2013 a temporada de inverno foi um horror para os esportistas aqui na
costa oeste do Canadá e tivemos pouca neve nas montanhas deste lado.
Mas deu para brincar e treinar um pouco o que eu já sabia. O que eu
quero dizer é que já desço a montanha sem parar (muito), desvio de
qualquer pessoa à frente (da maioria) e sei sair do lift (quase sempre).
Além disso, também faço razoáveis manobras para trocar de direção, o
que significa que já faço o "zig-zag" costumeiro dos snowboarders. Mas
não pensem que parei por aí, eu também já me atrevi a brincar de fazer
voltinhas (uhuuuuul). Claro que isso é desnecessário, mas percebi que
quando brinco de girar fico mais relaxada e desço melhor as pistas. É só
uma maneira de me descontrair. Este crédito (e único) é do marido que
me ensinou a girar.
O engraçado é que eu pensei que fosse frequentar muito mais as estações
morando aqui. Mas como comecei a trabalhar justamente no começo da
temporada de neve passada, a minha dedicação ao novo emprego me impediu
de ir às montanhas na frequência que eu desejava. Como é comum eu
trabalhar nos finais de semana, ficou relativamente difícil eu
acompanhar o marido nos dias de snowboarding. Mas enfim, isso faz parte
né?! Agora que moro aqui, não passo mais o tempo somente como turista e me
divertindo.
E apesar de ter sido bem fraca a temporada, assim como a minha
frequência nas estações de esqui, deu para evoluir um pouco mais no
esporte.
Whistler, Canadá
PRÓXIMO PASSO
Agora, para a próxima temporada (2014-15) a minha meta é perder o medo
da velocidade para depois descer as pistas mais difíceis. Também quero
treinar andar no plano. Sim, parece coisa de louco, mas pistas planas
são muito difíceis de andar, justamente porque precisa de velocidade
para vencer a distância. Além disso, queda em lugares retos são os mais
doloridos pois o piso é formado de gelo, portanto bem duro. Bom, mais
desafios pela frente...
Por enquanto, este tem sido o processo da super atleta aqui!
Neste ano, terei que praticar o snowboarding sozinha. No ano passado o marido sofreu um acidente andando de snowboarding e machucou o joelho. Infelizmente nesta temporada ele não poderá descer a montanha nem uma vez. Por ora, ele está esperando a cirurgia do joelho que deverá acontecer no inícip de 2015. Depois disso, ele terá que se dedicar muito para se preparar para a próxima temporada.
VÍDEO
Não precisa nem dizer que fazer um clip para registrar tudo era mais do que necessário. Foi inevitável e tive que fazer um videozinho para compartilhar meus tombos!!! hahahaha
Para assistir algumas das minhas tentativas (final do video), acompanhe o vídeo abaixo ou cique aqui para ver pelo YouTube.