Antes de vir para o Canadá como imigrante, a questão que mais rodeava as
nossas cabeças era qual seria o custo de vida que teríamos. Procuramos muitas,
muitas, muitas e muitas informações para tentarmos estimar o quanto
precisaríamos por mês. Admito que nunca conseguimos fechar os números e
acabamos vindo às cegas, sem saber como seriam os gastos por aqui. Por isso,
resolvi escrever um pouco sobre o assunto para tentar ajudar aquelas pessoas que
tentam planejar a vida por estes lados, assim como fizemos (e ainda fazemos),
sem precisar tentar a sorte.
Antes de mais nada, na minha opinião o custo de vida é bem alto por estes lados. Não sei se é apenas uma questão de referência ou se de fato os preços são superiores. Mas ainda assim, acho que a segunda opção é mais realista. Na minha antiga vidinha brasileira as coisas eram mais fáceis pois as nossas receitas eram bem maiores, então obviamente a sensação que eu tenho é de que tudo é uma fortuna no Canadá. Mas acredito que não é apenas uma questão de ter (ou não) recursos financeiros a disposição, pois acho os preços bem salgados aqui quando comparo os valores de item a item com o Brasil. Então a minha dica é, junte dinheiro antes de vir para garantir uns meses sem nenhuma entrada de valor, afinal, não se sabe quanto tempo precisará para arrumar emprego.
Admito que hesitei muito em escrever este post pois acho que custo é algo muito pessoal. Mas como sei que é o assunto é importante para muita gente, acabei me rendendo e arrisquei soltar uns números. Os valores descritos aqui estão baseados no nosso dia a dia e na vida de várias outras pessoas que conhecemos (acabei tendo a cara de pau de perguntar alguns números).
Antes de mais nada, na minha opinião o custo de vida é bem alto por estes lados. Não sei se é apenas uma questão de referência ou se de fato os preços são superiores. Mas ainda assim, acho que a segunda opção é mais realista. Na minha antiga vidinha brasileira as coisas eram mais fáceis pois as nossas receitas eram bem maiores, então obviamente a sensação que eu tenho é de que tudo é uma fortuna no Canadá. Mas acredito que não é apenas uma questão de ter (ou não) recursos financeiros a disposição, pois acho os preços bem salgados aqui quando comparo os valores de item a item com o Brasil. Então a minha dica é, junte dinheiro antes de vir para garantir uns meses sem nenhuma entrada de valor, afinal, não se sabe quanto tempo precisará para arrumar emprego.
Admito que hesitei muito em escrever este post pois acho que custo é algo muito pessoal. Mas como sei que é o assunto é importante para muita gente, acabei me rendendo e arrisquei soltar uns números. Os valores descritos aqui estão baseados no nosso dia a dia e na vida de várias outras pessoas que conhecemos (acabei tendo a cara de pau de perguntar alguns números).
Vale também lembrar que aqui é extremamente comum compartilhar moradia com outras pessoas, o que também pode cobtribuir na redução da despesa mensal. Estudantes em geral vivem com colegas sob o mesmo teto, e não se engane achando que é um hábito apenas para alunos universitários. Canadenses estão super acostumados a dividir espaços com conhecidos, mesmo depois dos trinta e poucos anos.
Primeiramente, vale saber que os gastos mensais podem variar de família para família (ou pessoa para pessoa), dependendo é claro dos hábitos de cada um, assim como estilo de vida. Segundo, passarei os valores baseados em Vancouver, o que não necessariamente vale para as outras partes do Canadá. Terceiro, obviamente o número de membros que compõe a família também fará diferença no orçamento final. Nós somos apenas um casal de 30 e poucos anos e uma cachorrinha relativamente velha. Sim, a nossa Golden Retriever entra na conta! A intensão deste post é passar apenas uma ideia das coisas mais básicas sem muitos detalhes. Sem mais enrolação, vamos aos números:
O custo da moradia vai depender de vários fatores e necessidade de cada família, como tamanho e quantidade de quartos, tipo (casa, apartamento, basement, etc), localização, se é imóvel próprio ou alugado, entre outros. Para se ter uma ideia detalhada sobre o assunto, vale a pena fazer uma pesquisa aprofundada por meio de sites específicos. Já escrevi aqui no blog sobre isso através do post “Procura de imóvel em Vancouver” no qual contei a experiência na busca do nosso cantinho. Para ler este post, clique aqui.
De qualquer maneira, agora eu posso dizer que alugar um apartamento novo ou semi-novo em Vancouver com um quarto, uma dependência, um banheiro, uma sala com dois ambientes (pequenos), cozinha, e uma vaga na garagem vai girar em torno de $1,000.00/mês a $1,500.00/mês. Em geral, este valor inclui água aquecida, gás e condomínio. Se quiser algo em Downtown este valor subirá para a faixa de $1,800.00/mês a $2,300.00/mês. Claro que isso pode variar de acordo com a qualidade do imóvel, localização e tipo de contrato, podendo ser mais ou menos. Enquanto eu buscava imóvel para nós, cheguei achar coisa deste tipo em Downtown por $1,000.00, e no subúrbio por $2,000.00. Eu repito, isso é só um parâmetro. Uma coisa boa é que os apartamentos normalmente já tem a cozinha mobiliada e equipada com os eletrodomésticos básicos (geladeira, fogão, coifa e lava-louça). Agora, área de serviço é coisa rara. A maioria dos imóveis oferece máquina de lavar roupa e secadora embutidas em um armário. Em alguns casos, estes equipamentos não são disponibilizados dentro do próprio imóvel, mas ao invés disso, há lavanderia comum no prédio e o morador paga com moedas para usar as máquinas (aproximadamente $1.25/ciclo). Existe também a hipótese de alugar basement ou apartamento tipo studio, que em geral custa um pouco menos.
Lembrando que “seguro fiança” não é algo usual aqui. Mas em substituição a isso, o proprietário pede um “depósito” no início do contrato, que é o valor equivalente ao aluguel. Este valor é devolvido ao término da locação, exceto se for necessário fazer algum reparo no imóvel por conta de mau uso. Então no primeiro mês, paga-se o dobro. Para amantes de Pets, é importante saber que nem todos os imóveis aceitam os peludos e, quando sim, é cobrado uma outra taxa como garantia para possíveis danos. Normalmente esta taxa é a metade do valor do aluguel.
Eletricidade é a conta mais louca para nós, pois a variação é
muuuuuito grande ao longo do ano. Nosso gasto neste item fica entre $70.00/mês e
$200.00/mês. Sei que parece mentira,
mas sim, existe esta diferença mesmo. Nos meses em que não usamos nem calefação
e nem ar condicionado (final da primavera e começo do outono), nossa conta de
luz veio em torno de $70.00. Nos picos do inverno quando a calefação era
constante, chegamos a pagar $200.00. Nem preciso dizer o susto né?! No verão,
com uso de ar condicionado, ficamos próximo aos $130.00.
Para dar uma melhorada nestes valores de inverno, mudamos algumas coisas em casa. Primeiro, compramos uma porta especial para cachorro. Na verdade, é uma peça móvel que encaixa na nossa própria esquadria. Esta peça tem uma portinhola para permitir a passagem de animais domésticos sem necessariamente abrir a porta. Como temos uma boa varanda, fazemos questão de manter o acesso livre para a Jesse usar este espaço sempre que quiser. O problema foi que no começo do inverno anterior ainda não tínhamos esta peça. Na época, a nossa conta de luz foi para os ares pois mantínhamos uma fresta da porta aberta para a nossa cachorrinha. E claro, a calefação tinha que trabalhar mais para manter o ambiente aquecido. Depois que compramos isso, a conta diminuiu um pouco. Além disso, mudamos algumas lâmpadas convencionais para as de LEDs. Lavar e secar roupa são tarefas programas para duas vezes por semana para acumular peças e não termos que ligar a secadora à toa. Persianas sempre fechadas para ajudar a manter o calor interno. Enfim, alguns detalhes para ajudar o bolso. Afinal, $200.00 mensais em energia elétrica para um apartamento minúsculo de dois dormitórios com apenas um casal morando é mais do que absurdo!!
Para dar uma melhorada nestes valores de inverno, mudamos algumas coisas em casa. Primeiro, compramos uma porta especial para cachorro. Na verdade, é uma peça móvel que encaixa na nossa própria esquadria. Esta peça tem uma portinhola para permitir a passagem de animais domésticos sem necessariamente abrir a porta. Como temos uma boa varanda, fazemos questão de manter o acesso livre para a Jesse usar este espaço sempre que quiser. O problema foi que no começo do inverno anterior ainda não tínhamos esta peça. Na época, a nossa conta de luz foi para os ares pois mantínhamos uma fresta da porta aberta para a nossa cachorrinha. E claro, a calefação tinha que trabalhar mais para manter o ambiente aquecido. Depois que compramos isso, a conta diminuiu um pouco. Além disso, mudamos algumas lâmpadas convencionais para as de LEDs. Lavar e secar roupa são tarefas programas para duas vezes por semana para acumular peças e não termos que ligar a secadora à toa. Persianas sempre fechadas para ajudar a manter o calor interno. Enfim, alguns detalhes para ajudar o bolso. Afinal, $200.00 mensais em energia elétrica para um apartamento minúsculo de dois dormitórios com apenas um casal morando é mais do que absurdo!!
Está aí a coisa mais difícil de mensurar, pois hábitos de vida
influenciam 100% neste item. Nosso “mercado” inclui suprimentos para a casa
(produtos de limpeza e manutenção) e alimentação (mercearia, hortifrúti e
carnes). Nós temos uma despesa média de
$1,000.00/mês. Eu considero este valor
extremamente alto, pois é quase o dobro do gastávamos no Brasil (fazendo a
conversão de moeda), com a diferença que o nosso consumo de carnes (ave, peixe
e carne vermelha) atualmente é bem menor. Além disso, aqui não me dou o direito
de nenhum luxo na hora de escolher os produtos, muito pelo contrário, me
esforço ao máximo para economizar centavos. Criei um novo hábito de compra e
abri mão do antigo vício em marcas específicas, o que significa que geralmente opto
pelo que há de mais barato na prateleira. São apenas alguns poucos itens que
sou mais apegada a uma marca ou outra por uma questão de qualidade, mas a
grosso modo, faço de tudo para economizar na hora de ir ao mercado. Sou do tipo
apegada à promoção e fã da calculadora. Procuro diferença de preço em tudo e até faço as contas do custo do papel higiênico por metro ou do litro do amaciante. Já deixei várias vezes
produtos para trás para dar uma segurada no orçamento. Antes eu era
extremamente seletiva à marca, hoje sou seletiva à preço. Também não compro
mais nada além do necessário em termos de quantidade. No Brasil, eu adorava
manter estoque de tudo pois eu odiava ter que sair às pressas para comprar
algo. Hoje, calculo exatamente o que precisaremos para um período específico e
portanto, nada de excessos. Para
resumir, nosso custo médio é calculado sem luxo, sem sobras, sem desperdícios, e com
muita matemática!
Celular é algo que ninguém fica sem hoje, então é uma despesa mensal
necessária (rssss). Na minha opinião não é a menor despesa, mas também não é um
absurdo de caro. O que me desagrada é que, em geral, os planos são muito longos
com contratos de três anos em média, sobretudo quando há compra de aparelho
vinculado. E como em qualquer lugar no mundo, é possível dar um upgrade no
plano a qualquer momento se precisar de mais serviços ou velocidade de
internet. Mas claro que diminuir ou cortar serviços é impossível. Por isso vale
a pena pensar muito antes de se jogar em qualquer operadora. Há várias empresas
disponíveis como Telus, Rogers, Bell,
Globalive, Dave, Fido, Koodo, Virgin, Wind, e outras por aí. Para ter uma base de preços e planos, há um site que faz comparações entre as empresas e
vale dar uma olhada clicando aqui.
Nestes lados também tem serviços pré-pagos para quem gosta da opção. Eu
e o marido temos o plano pós pago que inclui voz, mensagem, caixa postal e
internet. Juntos gastamos $200.00/mês o casal. Atualmente estamos com a Telus e até
o momento não tivemos nenhum tipo de problema, nem por falta de conexão, falta
de rede, cobrança indevida ou qualquer coisa do tipo. Nunca discutimos, e
espero nunca ter que fazer isso. Mas hoje eu não tenho como avaliar direito a
qualidade de celular aqui pois o meu uso é extremamente baixo.
Lembro que no Brasil celular era algo que me tirava do sério. Era rotina
eu precisar usá-lo e justamente neste momento eu estava sem rede. Era um
verdadeiro inferno. Eu trabalhava 90% do meu tempo externa, então celular era
ferramenta essencial no meu dia a dia. E por isso, passei muito estresse e
apertos por causa de falha de conexão e afins.
E pior, a conta era altíssima. Nem vou mencionar o valor porque
considero uma ofensa aos leitores (rssss), sobretudo pela falta de bons serviços.
Quem já viajou para os EUA sabe que TV a cabo por lá é super barato. Mas
se engana quem acha que aqui é a mesma coisa. Infelizmente não é. Nós em
particular temos um pacote razoável, mas não é o “top” que inclui todos os
canais. E o motivo para isso é justamente o preço. Claro que é possível ter
aqueles pacotes bem em conta, mas aí a variedade de canais é muito pequena,
além da capacidade da internet ser bem baixa. Se eu tivesse que comparar com
algum país, eu diria que os valores são similares aos do Brasil. Ao menos de
acordo com a minha lembrança. Nós temos o contrato da Shawn que inclui TV
aberta, TV fechada, Internet e telefone fixo (incluindo o aparelho). O valor
gira em torno dos $180.00/mês. Também faz parte do plano o DVR, que
é um aparelho que permite você gravar programas, agendar coisas, “voltar” um
filme que você esteja assistindo em tempo real, e outras coisas mais. Isso é
bem legal e usamos bastante. Mas na minha humilde opinião, mais uma despesa
alta para o orçamento.
E aí? Já está somando os itens??? Calma aí que tem mais...
Neste quesito fica bem difícil falar de preço pois existem vááááárias formas de se locomover de lado a lado e portanto, não conseguirei mostrar claramente os valores. Os transportes podem ser usados de forma combinada (mais de um tipo), o que dificulta mais ainda estimar a despesa sem ter conhecimento do trajeto. Mas apenas como base, mensalmente os gastos para andar de metrô e/ou ônibus utilizando o passe mensal varia entre $90.00 e $125.00, dependendo da distância a ser percorrida. Já o trem custaria entre $200.00 a $355.00 para o mês, variando de acordo com o número de estações.
Para saber mais detalhe a respeito, vale a leitura do post “Transporte em Vancouver” clicando aqui.
Claro que antes de mais nada precisa ter o carro, mas se este for o plano, acrescente aí na lista mais esta despesa, mas sem muito otimismo. Todo mundo diz que a qualidade é superior se comparada à brasileira e que por isso o rendimento do carro também é melhor. Meu conhecimento de mecânica é zero e não posso falar muito sobre isso, mas o nosso carro tem um rendimento baixo e o gasto em combustível não é muito diferente do que tínhamos no Brasil. Nosso quatro rodas faz em média 9km/l na cidade e 11km/l na estrada. Ao longo dos três primeiros trimestres deste ano, o preço da gasolina ficou entre $1.05/litro e $1.55/litro. Agora um detalhe importantíssimo, aqui existe variação de preço durante o dia. É isso mesmo o que você está pensando, por mais absurdo que pareça. A diferença de valor pode ser de até $0.10 no mesmo dia. Por isso, fique atento na hora de abastecer o carro e evite os horários de pico e vésperas de feriado. Em geral pela manhã (entre 6AM e 10AM) os preços são mais altos.
Plano de saúde é um assunto complicado para ser explicado assim
brevemente e merece um post só para isso. Mas como agora a proposta é
esclarecer valores, vou resumir a história. Aqui a maioria das pessoas utilizam
o sistema público de saúde para o básico e o complementam com plano de saúde
privado. O sistema oferecido pelo governo não é gratuito, muito pelo contrário,
é pago mensalmente, semestralmente ou anualmente, da forma que for mais conveniente para cada um. Mas o valor não é nenhum absurdo e desembolsamos juntos $125.00/mês. O que vale muito a pena. O marido também tem um ótimo plano de saúde
particular oferecido pela empresa que ele trabalha.
Na prática, usamos o sistema público para tudo, o que significa exames e
consultas médicas. O privado apenas para descontos em remédios e tratamentos
alternativos como fisioterapia, acupuntura, e coisas do tipo. Aliás, os
descontos de medicamentos com prescrição giram em torno de 80% pelo plano privado do
marido. Para se ter uma ideia, um remédio de uso continuo que eu tomo custava
no Brasil R$ 80,00 por mês. Este mesmo tratamento custa aqui $5.00 para três
meses. Sem comparação né?!
Os exames necessários e solicitados pelos médicos nós temos feito pelo
sistema do governo, mas precisa ter paciência, pois leva uma eternidade para
serem agendados. Exames básicos como os de sangue são feitos na hora em
laboratório sem precisar de agendamento prévio. Mas exames mais específicos
demoram muuuuuuito para serem marcados se não forem emergenciais. No meu caso
por exemplo, estou aguardando uma ressonância magnética que só será realizada
daqui há 6 meses, sendo que esperei 3 meses para conseguir marcar a data, ou
seja, um total de 9 meses desde que a neurologista fez a solicitação. Para
deixar bem claro, o meu caso é só um exame de rotina porque tenho enxaqueca
crônica (e blá, blá, blá), assim, ele será apenas um monitoramento para ver
como está a minha cabeça. E claro, certificar-se de que ainda não fiquei louca
(kkkkk). Brincadeiras a parte, como não tenho pressa, vou esperar. Mas se eu
quisesse antecipar a ressonância, eu poderia fazê-la em algum laboratório,
pagar por isso, e pegar o reembolso parcial pelo o plano privado. Quando fui à
consulta médica, a neurologista foi muito clara comigo e perguntou se eu queria
que ela pedisse como “emergência” para tentarmos agilizar o agendamento. Na
ocasião, eu achei desnecessário uma vez que já sei lidar com o problema. Para
não ficar sem tratamento, ela me receitou os mesmos medicamentos que eu já
usava no Brasil e dar continuidade ao processo até que ela tivesse os
resultados. Tendo estes em mãos, ela vai avaliar se mantém o mesmo protocolo ou
muda. Eu aceitei isso tranquilamente até por uma questão de bom senso.
Certamente tem gente precisando do exame mais do que a mim.
O marido fará uma cirurgia no joelho no início do ano que vem para recuperar os
ligamentos que ele perdeu andando de snowboard (rsssss). Mas a data é por opção
dele que quer tentar aproveitar esta temporada de inverno. O médico queria operá-lo no meio deste ano, o que seria uma espera de 4 meses contados do dia do acidente. No caso dele, o
ortopedista receitou um suporte especial para o joelho para ajudá-lo a continuar a
praticar esportes até que passe pela operação. Por este suporte, tivemos que pagar do
nosso bolso. Mas tudo bem, porque a bagatela de $1,400.00 foi integralmente
reembolsada pelo plano privado da empresa. Eta plano bom este!!!
Para resumir, gastamos $125.00/mês para nós dois pelo plano do governo e
temos um plano privado como complemento que é um benefício do trabalho do
Mauricio. Este não tem custo nenhum para nós.
Assim como nós, a nossa cachorrinha também tem plano de saúde, que
funciona como sistema de reembolso. O percentual a ser pago pela empresa
depende de vários fatores, como o tipo de plano contratado, tipo de tratamento,
serviço, medicamento, exame, idade do animal, doença pré-existente, entre
outros. Muita gente acredita que não vale a pena ter o plano para animais de
estimação. Nós achamos que vale sim, sobretudo neste momento em que nossos
gastos estão altíssimos com o tratamento contra o câncer da nossa princesa. Na
fase em que a Jesse está, entre reembolsos aceitos e recusados, recebemos na
conta final 50% do valor gasto. Para quem teve o custo de mais de $5,000.00 em
apenas dois meses de tratamento e exames, receber metade de volta é razoável. O
valor do plano de saúde é de $70.00/mês. Então para nós, naturalmente é um bom
investimento. A questão é que quando o cachorro está saudável, isso parece ser
um custo alto. Mas na hora que os problemas aparecem, pagar $70.00 mensalmente
é até bem baixo. Eu recomendo a todos.
Acho que lazer é o melhor gasto para qualquer um né?! Se há uma coisa que marido e eu desembolsamos sorrindo, esta coisa é o nosso lazer. Nós trabalhamos para isso. Então viajar, divertir-se, passear e qualquer opção que nos faça relaxar vale cada centavo gasto. Mas claro que isso depende, mais uma vez, dos hábitos de cada um. Lazer é algo extremamente pessoal.
Ao longo do ano diversos shows de bandas famosas acontecem aqui em Vancouver e proximidades. Peças de teatro sempre estão sendo apresentadas, assim como óperas, concertos ou outros tipos de espetáculos. Além disso, há vários outras atividades noturnas para serem aproveitadas, como baladas e festas temáticas que acontecem constantemente na região. Para ser bem clara, não conheço muito sobre isso pois marido e eu não estamos mais nesta fase de baladas, mas para os fãs, fiquem tranquilos que certamente poderão curtir diversas casas noturnas que estão a disposição. Somados a estes eventos, museus, aquários, exposições e coisas do tipo também não faltam. Culturalmente, este lado do Canadá é bem rico é dá para preencher a agenda com estes tipos de passeios.
Para os apaixonados pela natureza, nem se fala! Parques e reservas naturais tem aos montes. Esportes radicais são parte de British Columbia, que é bem famosa por oferecer várias oportunidades aos atletas mais arrojados.
Também não vamos esquecer dos esportes. Futebol, futebol americano, golf, baseball e basquete tem as suas temporadas distribuídas durante o ano. Quer mais?? Apegue-se ao esporte do coração canadense e comece a entender de Hockey. É possível assistir aos jogos pessoalmente na Rogers Arena facilmente, basta desembolsar uma graninha pelo ticket que varia entre $90.00 e $240.00. Achou caro??? Fique tranquilo, todas as TVs de bares e restaurantes estarão sintonizados nos jogos. Lembrando que o time deste cantinho é o Canucks. Para mais detalhes de preços dos jogos locais, consulte aqui.
Uma grande vantagem que eu sinto aqui é que temos infinitamente mais opções de lazer a disposição do que tínhamos em São Paulo, e muitas delas sem custo. Existem vários eventos que acontecem por estes lados que são gratuitos ou o preço é algum tipo de doação, podendo ser shows, concertos, peças de teatro, cinemas, festivais entre outras atrações.
Além destes, também há outras formas de se divertir sem gastar muito. Há parques espalhados para todos os lados, então ler um livro, fazer um pic-nic, passear com cachorro ou apenas fazer uma caminhada é algo para qualquer dia ou hora. Também é possível fazer hiking, correr ou andar de bicicleta pela cidade. Para quem não tem a bike, há a opção de alugar por preços bem razoáveis, sobretudo próximo ao Stanley Park. Aqui, as pessoas aproveitam a cidade mesmo, incluindo as praias de areia ou de pedra (rio).
Já deu para se convencer de que é possível se divertir né?! Mas não vamos esquecer do básico. Que tal uma saidinha para comer em um restaurante? Isso é fácil!
Ao longo do ano diversos shows de bandas famosas acontecem aqui em Vancouver e proximidades. Peças de teatro sempre estão sendo apresentadas, assim como óperas, concertos ou outros tipos de espetáculos. Além disso, há vários outras atividades noturnas para serem aproveitadas, como baladas e festas temáticas que acontecem constantemente na região. Para ser bem clara, não conheço muito sobre isso pois marido e eu não estamos mais nesta fase de baladas, mas para os fãs, fiquem tranquilos que certamente poderão curtir diversas casas noturnas que estão a disposição. Somados a estes eventos, museus, aquários, exposições e coisas do tipo também não faltam. Culturalmente, este lado do Canadá é bem rico é dá para preencher a agenda com estes tipos de passeios.
Para os apaixonados pela natureza, nem se fala! Parques e reservas naturais tem aos montes. Esportes radicais são parte de British Columbia, que é bem famosa por oferecer várias oportunidades aos atletas mais arrojados.
Também não vamos esquecer dos esportes. Futebol, futebol americano, golf, baseball e basquete tem as suas temporadas distribuídas durante o ano. Quer mais?? Apegue-se ao esporte do coração canadense e comece a entender de Hockey. É possível assistir aos jogos pessoalmente na Rogers Arena facilmente, basta desembolsar uma graninha pelo ticket que varia entre $90.00 e $240.00. Achou caro??? Fique tranquilo, todas as TVs de bares e restaurantes estarão sintonizados nos jogos. Lembrando que o time deste cantinho é o Canucks. Para mais detalhes de preços dos jogos locais, consulte aqui.
Uma grande vantagem que eu sinto aqui é que temos infinitamente mais opções de lazer a disposição do que tínhamos em São Paulo, e muitas delas sem custo. Existem vários eventos que acontecem por estes lados que são gratuitos ou o preço é algum tipo de doação, podendo ser shows, concertos, peças de teatro, cinemas, festivais entre outras atrações.
Além destes, também há outras formas de se divertir sem gastar muito. Há parques espalhados para todos os lados, então ler um livro, fazer um pic-nic, passear com cachorro ou apenas fazer uma caminhada é algo para qualquer dia ou hora. Também é possível fazer hiking, correr ou andar de bicicleta pela cidade. Para quem não tem a bike, há a opção de alugar por preços bem razoáveis, sobretudo próximo ao Stanley Park. Aqui, as pessoas aproveitam a cidade mesmo, incluindo as praias de areia ou de pedra (rio).
Já deu para se convencer de que é possível se divertir né?! Mas não vamos esquecer do básico. Que tal uma saidinha para comer em um restaurante? Isso é fácil!
Marido e eu adoramos comer! Então ir a um restaurante, bar ou pub é um
das nossas opções de lazer. Mas isso é algo que já vem do Brasil, porque morávamos
em São Paulo e tínhamos o hábito de ir a restaurantes frequentemente, bem coisa de paulista. Eu digo brincando que praia de paulista é bar e restaurante,
é onde os amigos se encontram ou casais se curtem.
Lá no Brasil gastávamos muito dinheiro com isso. Aqui gastamos menos,
mas não porque os restaurantes são mais baratos, mas porque a nossa frequência
é bem menor.
Não estou me referindo a fastfood, mas sim a restaurantes ou bares
daqueles para sentar e ficar horas conversando. Aqui não vamos a lugares caros.
Vamos apenas em estabelecimentos comuns do tipo pub, bares, steakhouse ou comida típica. O valor que deixamos na conta vai depender do
consumo. Não me refiro ao tipo de prato e sim se vai ter álcool ou não. O valor
da conta é completamente diferente se houver o consumo de alcoólicos. Para
se ter uma ideia, normalmente quando saímos para comer gastamos uma média de $40.00/casal,
sem álcool. Bebendo umas cervejas a conta quase dobra! Lembrando que este valor
já seria com taxa, impostos e gorjeta. Os “tips” seriam a taxa de serviço do
Brasil e não estão inclusos na conta. É o cliente quem escolhe o quando vai
oferecer ao atendente. O costume canadense é de 15%.
Pizza é outra coisa que somos fãs. Gostamos de qualquer tipo, seja ela
italiana, brasileira ou canadense. Uma pizza destas de loja de rede tipo
Domino’s ou Papa John’s custa aproximadamente entre $20.00 e $25.00 a unidade (8 fatias).
Já não sei mais qual é o valor no Brasil, mas acredito que seja algo próximo
disso. Quer algo mais em conta? Eu gosto bastante da Fresh Slice Pizza, que é uma rede que sugere pizzas saudáveis, o que não é verdade, mas pelo menos tem a massa integral e é mais leve que as tradicionais americanas. Lá é possível monta a pizza como quer, podendo escolher cada fatia com um sabor diferente. O preço de uma de 8 fatias gira em torno de $13.00.
Restaurante Japonês é outra boa opção. Tem em todo lugar com todo tipo
de preço e ambiente. Se for um comum sem muitas frescuras é possível comer bem
gastando uns $35.00/casal
sem álcool. Não me refiro ao tipo fastfood.
Cinema é caríssimo!!!! Fomos duas vezes e só! O valor é $16.00/pessoa,
sem pipoca!!!! Eu adoro cinema, mas aqui não tem sido uma opção de programação,
pois realmente achamos caro para assistir um filme. No fim, nas duas vezes que
fomos gastamos mais de $50.00 incluindo refrigerante e pipoca. Mas aí, vai de cada um.
São várias as estações de esqui à
disposição em Vancouver e arredores. Em apenas duas horas de carro chega-se em
Whistler Blackcomb, que foi considerada a melhor estação do mundo em 2014. E o
melhor, não precisa ser um profissional para aproveitar as montanhas cobertas
de neve durante o inverno. Além dos esportes mais comuns, como ski e snowboard,
também há outras atividades a serem curtidas nos picos. Para quem não é super
fã das descidas radicais, aposto que pelo menos irá admirar as vistas, de
preferência apreciando um vinho e fondue saboroso. Não tem jeito, a neve da
montanha é encantadora, e por isso as estações de esqui podem ser aproveitadas
por todos. Apesar dos resorts serem recheados de atividades, o preço para usufruí-las
não é tão atrativo quanto divertido. Em geral, as atrações de invernos são
relativamente caros, e os valores para explorar as montanhas variam de estação
para estação e também de acordo com a época do ano. Durante o inverno, os
preços vão se diferenciar durante os meses de frio, seguindo é claro os picos
de movimento. Apenas para uma noção de valor, a montanha mais próxima de Metro
Vancouver é Grouse Mountain, que fica a minutos de Downtown. O preço do ticket
para aproveitar o dia vai girar em torno de $70.00 a $120.00/pessoa. Em
Whistler Blackcomb, o passe do dia será em torno de $100.00 a $140.00/pessoa.
Muita gente acaba adquirindo o passe anual na tentativa de economizar uma
graninha. Marido e eu temos a de Grouse Mountain pois é super perto e
acessível. Esta montanha em particular não é muita grande e não possui muitas
pistas, no entanto, é possível esquiar a noite, o que nos permite aproveitá-la
até mesmo durante dias úteis da semana. Às vezes fazemos isso, pego o marido no
trabalho no final do dia e vamos dar umas voltar por lá durante umas três
horas. Vale como exercício aeróbico ;)
Bom, é isso. Espero que os números acima esclareçam um pouco. São muitas as pessoas que me perguntam preços das coisas individualmente. A proposta deste post não é assustar ninguém, se é que isso aconteceu. Mas sim, dar uma base de valores para as despesas básicas. A boa notícia é que aqui não há uma forte desigualdade social, o que significa que no final das contas, é possível ficar dentro de um orçamento razoável. E tem mais, a gente vai entrando no clima canadense e muitas vontades de consumo vão sumindo... por isso acabei nem escrevendo sobre compras... :)
Oi Pri! Adorei esse post. Me ajudou muito! Eu e meu marido estamos iniciando o processo de imigração e essa questão é a que mais me traz insegurança. bj Joice
ResponderExcluirOlá Joice
ExcluirFico feliz em poder ter ajudo um pouquinho.
Espero que dê tudo certo no processo.
Boa sorte e um abraço
Priscila
Ajudou MUITO! Obrigada!
ResponderExcluirbj,
J
Oi Pri, tudo bem?
ResponderExcluirEu e meu marido e filho somos residentes permanentes e moramos por quase 3 anos de 2010-2012. Voltamos ao Brasil e hoje pensamos em retornar. Desta vez voltaremos para a costa oeste, pensamos em Vancouver, mas achamos o custo de vida muito alto para quem está começando do zero novamente. Gostei do seu post sobre Coquitlam e já estávamos pensando nela ou Port Moody. Sei que vocês não tem filhos ainda, mas queria te perguntar se a cidade tem bastante famílias jovens com criançås, sobre as escolinhas, e também se tem bastante atividade para criança. Muito obrigada, e por enquanto vou lendo tudo que vc escreve por aqui! Beijos
Ola Ana
ExcluirComo você mesma mencionou, não tenho filhos e por isso não sei muita coisa sobre a educação. No entanto, ouvi falar que há varias escolas muito boas aqui na região. Inclusive já me falaram que se eu planejo ter ficado filhos que eu deveria ficar por aqui. Além disso, a cidade é bem tipo subúrbio. É calma, segura, com bastante opção de parques e centros de recreação e esportes. Todos os dias vejo várias criancas indo sozinhas para a escola, acompanhadas apenas de coleguinhas. Se eu não me engano, após 12 anos elas já podem andar na rua sem adulto, o que acaba de fato acontecendo. Acho que isso é um bom sinal né?! Para resumir, acho Coquitlam (e arredores) é uma ótima opção para família.
Espero ter ajudado :)
Um abraço
Priscila
Obrigada Priscila, ajudou sim! Abraço e tudo de bom pra vcs
Excluir