sábado, 8 de agosto de 2015

- Novo emprego [DELA]



Apesar de algumas jogadas na loteria aqui no Canadá, não teve jeito, o destino insistiu que ainda não era o momento de virar dondoca e me obrigou a continuar trabalhando. Sem muitas opções, após terminar a minha primeira experiência profissional canadense, chegou a hora de começar a segunda. E claro, tive mais uma batalha para enfrentar.

Como a maioria das pessoas, meu segundo emprego não caiu no colo de uma hora para a outra. Passei por todo o processo natural de procura por uma nova oportunidade. E lá estava eu iniciando mais uma saga. Tudo começou em fevereiro deste ano quando decidi que poderia dar um novo rumo para a minha vida. Não vou dizer que resolvi isso de forma repentina, muito pelo contrário, decidi que eu precisava de um novo recomeço somente quando a poeira aqui em casa abaixou e percebi que dava para arriscar algo novo. Mudar de trabalho fazia parte do meu plano antes mesmo de começar a trabalhar na Starbucks, pois a primeira experiência seria temporária mesmo. Mas a pergunta era "quando" isso deveria acontecer. Eu sabia que não poderia esperar o momento certo, pois para mim o dia ideal seria somente quando eu estivesse realmente preparada e segura para um novo desafio. E certamente este dia nunca chegaria. A decisão veio como conseqüência dos acontecimentos na nossa vida.

Agora vale uma rápida retrospectiva para ambientar a situação para quem é novo aqui no blog. Não vou negar e nem fingir que tudo estava a mil maravilhas nos últimos meses. O ano passado foi extremamente difícil para nós por causa de toda a situação da nossa amada cachorrinha. Eu literalmente me dediquei a ela quando descobrimos que ela estava com câncer. Mudei completamente a minha rotina para lhe dar toda a atenção possível. E digo mais, se pudesse voltar no passado, deixaria de dormir por muitas noites para ficar mais tempo com ela. Mas enfim, o destino tratou mais uma vez de tomar conta da situação e as coisas caminharam contra a minha vontade. Para recaptular a história, clique aqui, aqui e aqui.

Depois desta fase, foi a vez de cuidar do marido. Após a perda da nossa peluda no final de janeiro, ele passou por uma operação no joelho. Para detalhes sobre o caso dele, clique aqui. E assim, passei fevereiro inteiro e começo de março dando suporte a ele, sobretudo com pequenos cuidados e ajuda como motorista no vai e vem para o trabalho, médico, exames, etc. Foi durante este período que comecei a pensar na mudança de trabalho. Já estava na hora de dar um passo adiante. E mais do que isso, eu estava desesperada para estabelecer uma nova rotina. Então, comecei a dar uma olhada no que estava a disposição no mercado para ver em que direção eu poderia correr. Decidi que tentaria algo para o lado de arquitetura mesmo. Massssss, deixando a possibilidade aberta para qualquer oportunidade em escritório. Na minha cabeça, uma chance de conhecer o ambiente corporativo já seria uma ótima mudança, mesmo que fosse em outra área. Eu queria algo que pudesse me colocar num novo ambiente o quanto antes. Eu precisava de novidade.

E assim, comecei a preparar meu portfólio de arquitetura, mas bem lentamente. Isso foi meio complicado porque eu estava completamente fora de forma. Trabalhar novamente com programas gráficos e apresentações foi um choque de realidade. Sem falar que a minha criatividade para montar algo legal estava um zero à esquerda. Depois de meses servindo café, foi difícil ativar os neurônios de arquitetura dentro da minha cabeça. O "tico e o teco" estavam hibernando há muito tempo (rsssss). Oh fase! Eu demorei muito para escolher os projetos que seriam expostos, considerando apenas os meus trabalhos realizados na minha época de arquiteta no Brasil. Organizar os projetos, escolher fotos, fazer ficha técnica, compilar informação e ainda escrever todo o histórico em inglês me ocupou um tempão. Não somente pela questão do idioma, mas foi meio difícil achar os termos técnicos para a parte de texto. Fiquei mais ou menos um mês trabalhando nisso. Mas no fim ficou bem legal!!! Eu mesma gostei :)

Portfólio pronto, hora de preparar o meu currículo. E neste momento aconteceu algo esquisito. Primeiro, já fazia tempo que eu não preparava um currículo para uma vaga na minha área. Segundo, colocar a Starbucks como experiência foi algo que me incomodou um pouco. Estou sendo sincera. Apesar de todo o aprendizado que este trabalhou me deu, esta experiência não "encaixava" no meu histórico profissional. Era incompatível e eu não sabia como colocar esta experiência de forma que fosse condizente às vagas que eu queria aplicar. Uma coisa não tinha relação com outra. Mas eu precisava colocar esta fase da minha vida no documento, afinal, era a única experiência canadense que eu tinha. Fiz tanto para consegui-la, e no fim parecia que não servia para nada. Estou aqui assumindo isso. Foi realmente esquisito colocar a Starbucks como parte da minha vida profissional. Mas enfim, fiz o que tinha que fazer.

Currículo e portfólio em mãos, chegou a hora de iniciar a batalha para conseguir as entrevistas. Na metade de março comecei a mandar meus currículos para vagas relacionadas a arquitetura. Tudo na raça mesmo. Sem mágica ou qualquer ajuda. Procurei por anúncios na internet para aplicar para as posições em aberto. Em poucos dias eu já havia submetido meu currículo para todas as oportunidades divulgadas e não achava mais nada de novo. Como Vancouver é uma cidade muito pequena, não há uma oferta tão grande de trabalho como dizem por aí. Ao menos não há muitas oportunidades divulgadas abertamente nesta área. Na semana seguinte comecei a mandar currículo para as empresas de arquitetura e design na região que aparentemente não tinham posição em aberto. Outra vez, sem segredos. Fiz a pesquisa no Google mesmo. Mas confesso aqui que, apesar do desespero, só enviei meu currículo para empresas que pareciam ter alguma afinidade com a minha experiência. Eu não sou muito adepta de atirar para todos os lados quando se trata de algo específico do seu campo de trabalho. Acho que neste caso, não adianta conseguir qualquer coisa somente para tampar um buraco. Não penso assim porque sou fresca, mas acredito que quando se trata de um emprego relacionado à sua área de atuação, é importante trabalhar em um lugar onde você pode desempenhar uma boa função. E para isso, acho que a empresa precisa ter alguma compatibilidade com o perfil do profissional para que ele possa ter uma boa performance. No meu caso, considerando que o mercado ainda era é desconhecido, eu queria evitar o risco de me "queimar" e gerar desgaste à toa. Sendo assim, antes de mandar qualquer coisa, eu procurava entender o perfil da empresa para ver ser era algo compatível ao meu background. Claro que isso não é uma ciência exata, mas eu não queria arriscar aplicar para algo que eu já tinha certeza de que não me encaixaria.

Em paralelo, para não ficar restrita somente às poucas oportunidades da área, também procurei por vagas relacionadas a administração ou coisa do tipo. Aí sim, como na minha mente isso não estava diretamente relacionado a arquitetura, eu não precisava ser tão meticulosa na busca por oportunidades. Mas mesmo assim, tentei dar uma filtrada nas posições para as quais eu apliquei. De uma maneira ou de outra, eu tentava ver se seria algo que poderia me trazer algo de bom ou estar ligado de alguma forma a marketing, relacionamento com cliente ou coisas do gênero. Ou seja, mesmo nestes casos não sai atirando para qualquer direção. E além disso, como vagas fora do mercado de arquitetura eram parte do meu "plano B", não fui muito dedicada a esta busca.

Passei uns 10 dias seguidos mandando milhares de emails e fazendo uma porção de telefonemas atrás de uma chance de entrevista. E esta foi uma fase muito desagradável porque a minha auto-estima ficou lá embaixo. Não sei bem o porquê, mas neste momento eu tinha aquela sensação horrorosa de que não ia conseguir. Por mais empenho que eu tivesse, sempre sentia aquele medinho de fundo. E isso piorava quando recebia uns emails de resposta agradecendo o envio do currículo e informando que eu "não me encaixava" ao perfil da vaga. Eu ficava irritadíssima com isso. "Como assim não me encaixo???? A vaga praticamente descreve a minha pessoa, só faltavam colocar o meu nome!" Juro, tinham oportunidades que pareciam que eram feitas para mim, sob medida. Tudo o que precisavam eu atendia. Mas nada de resposta positiva. Poxa, eu só queria uma chance de conversar e mostrar meu portfolio pessoalmente. Eu já me imaginava servindo café até o fim da minha vida. E isso começou a virar um problema, porque de repente eu não queria mais aquilo. Tudo havia sido maravilhoso na Starbucks, mas depois que decidi que queria mudar, eu só pensava no futuro e o trabalho atual começou a ficar chato e entediante. Mas acho que isso acontece com qualquer um. Tem que ter paciência de Jó!

No meio de todo o estresse, a procura por um novo emprego foi interrompida por uma viagem que fizemos para Las Vegas, onde encontramos meus pais. Foi ótimo para relaxar, espairecer um pouco, clarear as ideias, e o mais importante, matar um pouco da saudades. Para mim, quando estou numa fase difícil, não existe coisa melhor do que o apoio dos meus pais. Nossa, estar com eles por alguns dias reabasteceu as minhas energias. Saber que eles estavam do meu lado, como sempre, fez toda a diferença. Nestas horas é que percebemos como família faz falta. Fica claro como a ausência deles torna tudo muito mais difícil. Mas enfim, isso faz parte da vida de imigrante :(

Voltando de Las Vegas, continuei a mandar os currículos. E na mesma semana fui chamada para uma entrevista. A ligação foi numa sexta-feira e a entrevista marcada para segunda-feira, dia 29 de março. Uhuuuul! Ansiedade a mil!!! No dia "D" eu estava lá pontualmente, com currículo e portfólio em mãos (e coração no bolso, porque este saiu do meu peito logo pela manhã rssssss). Conversei com o próprio dono do escritório, um italiano que mora no Canadá há um buzilhão de anos. Ele foi bem simpático e a conversa fluiu legal. No final na entrevista ele perguntou: "e quando você pode começar?". Tipo... oi????? Assim? Na lata? Sem nenhuma cerimônia??? Proposta por escrito??? Bom, fiz umas contas na minha cabeça para saber quando eu poderia estar ali, afinal, eu ainda tinha que sair da Starbucks e cumprir aviso prévio. Expliquei a situação, falei a data para ele e acertamos meu início para dia 14 de abril, uma terça-feira. Neste meio tempo, eu iria fui algumas vezes até lá para me familiarizar com a empresa. Na ocasião, eu já disse que tinha uma viagem planejada para junho e depois de uma boa conversa deixamos tudo acertado e esclarecido.

Só há um detalhe que vale ser mencionado. Durante a entrevista, ele comentou que achou importante eu já ter adquirido experiência canadense na Starbucks e que isso o deixava tranquilo. Segundo ele, se eu tive humildade para trabalhar lá, significava que eu teria paciência para aprender tudo o que a empresa me ensinaria. E claro que fiquei super feliz em ouvir isso, afinal, eu estava com dificuldades em entender como "encaixar" esta experiência no meu histórico profissional. E nem precisei, o próprio entrevistador soube olhar o lado positivo disso.

Enfim, tudo certo!!! Agora só faltava pedir demissão na Starbucks para dar um novo passo.

E para terminar, ou melhor, iniciar esta nova história na minha vida, no dia 14 abril de 2015 iniciei meu segundo emprego no Canadá. Agora em uma empresa de arquitetura onde estou aprendendo como este novo mundo funciona e como me encaixo nele. Acertamos que eu ficaria como assistente nos três primeiros meses durante a fase de experiência. Depois disso eu começaria a trabalhar aos poucos com desenhos e arquitetura. E não preciso nem dizer o quanto isso foi conveniente né? Passar a fase inicial trabalhando com a parte administrativa me fez entender como a empresa funciona e ajudou a me familiarizar com o ambiente, projetos, clientes e tudo o que está acontecendo no local. Tudo bem que eu tive uns problemas (e ainda tenho) com o telefone de 489 botões. Sem mencionar o drama de falar com todo mundo através do telefone em inglês. Eta coisa difícil. Ainda bem que trabalhei na Starbucks e aprendi a perguntar nomes e pedir para soletrar. Isso eu já sei fazer (hahahahahaha.) E quem disse que eu não usaria o que aprendi lá?? Ironia né?

E hoje, passada a fase de experiência, já estou mexendo com projetos de arquitetura. Obaaaa! Finalmente algo fácil. Não que eu saiba o que estou fazendo, mas é muito mais fácil do que servir café ou atender o telefone. Com certeza!!! Brincadeiras à parte, no momento o desafio está sendo entender o sistema de medida imperial na arquitetura. Além disso e o mais difícil de tudo, aprender os métodos construtivos usados aqui que são completamente diferentes do Brasil. Mas vamos encarar mais esta. Afinal, esta é a vida. Desafios, desafios e mais desafios.



26 comentários:

  1. Muito legal seu blog e suas dicas consegui tirar algumas dúvidas porém, esse processo de provas exames e etc para arquitetos me deixa um pouco nervosa. Meu marido recebeu uma proposta para ir trabalhar no Canada e diante a crise que vivemos vivenciando no Brasil ta um difícil negar tal convite, ja eu sou formada em Design de Moda mas nunca exerci a profissão, e estou terminando o meu curso de arquitetura e urbanismo em 2016.1 mas, confesso que estou com um pé atrás diante de tanta burocracia e ainda tenho um agravante 1 filho de 1 ano e meio.
    Você considera que a profissão aí tem mercado amplo? E com relação ao salário o que você acha diante de sua experiência no Canada?

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    1. Oi Karli
      Obrigada pela visita aqui no blog.
      Respondendo a sua pergunta, para mim é difícil falar sobre mercado de trabalho pois é um assunto muito complexo. O que eu posso dizer é que quando se fala de Canadá, tem que ter em mente o tamanho do país. Por isso, o que vale em uma província não valerá necessariamente em outra. De qualquer maneira, vale saber que a população canadense é pequena. Para se ter uma ideia, aqui em Metrô Vancouver, a população é um pouco maior do que 2 milhões, ou seja, não há um mercado grande apesar do tamanho territorial do país. Mas isso não significa que não existe oportunidades. Quanto arquitetura propriamente dito, o processo para se tornar profissional registrado é bem complexo mesmo, mas pode-se trabalhar como designer sem registro aqui. Então não precisa desanimar quanto a este detalhe. Espero que dê tudo certo para vocês.
      Um abraço.
      Priscila

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  2. Muito legal seu blog e suas dicas consegui tirar algumas dúvidas porém, esse processo de provas exames e etc para arquitetos me deixa um pouco nervosa. Meu marido recebeu uma proposta para ir trabalhar no Canada e diante a crise que vivemos vivenciando no Brasil ta um difícil negar tal convite, ja eu sou formada em Design de Moda mas nunca exerci a profissão, e estou terminando o meu curso de arquitetura e urbanismo em 2016.1 mas, confesso que estou com um pé atrás diante de tanta burocracia e ainda tenho um agravante 1 filho de 1 ano e meio.
    Você considera que a profissão aí tem mercado amplo? E com relação ao salário o que você acha diante de sua experiência no Canada?

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    1. Olá Karlly
      Falar em mercado é algo muito vago e abrangente. Além disso é um assunto muito complexo. Eu em particular gosto de ser bem realista e evito sonhar muito. Sempre falo para as pessoas considerarem que existe a possibilidade de trabalhar na área, mas antes de mais nada, tem que ter a mente aberta para trabalhar em qualquer outra coisa também. Aqui, assim como em outros lugares, também há uma alta competitividade de profissionais, incluindo canadenses. Então, tem que manter em mente de que você estará concorrendo com outras pessoas por uma oportunidade. Seu background será levado em consideração, assim como a sua adaptação ao local e nível de inglês. Portanto, acho que vir para cá vale a pena, mas sugiro não se prender à profissão.
      Boa sorte para voc6es
      Um abraço
      Priscila

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  3. Parabéns Priscila!!! Muito feliz por você. Que você tenha muito sucesso nessa nova fase!!!

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  4. Que legal Pri !! Mais uma missão de sucesso. Parabens !!
    Tenho lido que eles valorizam a "experiencia canadense" seja em esportes tipicos, trabalhos voluntarios ou algo que mostre a vivencia no dia a dia deles. O Starbucks te ajudou demais nisso, alem de desenvolver o idioma. Tudo tem seu tempo, siga em frente na Arquitetura!!!!

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    1. Oi Beto
      É verdade que eles valorizam a experiência canadense. Por isso, acho importante o imigrante sempre estar aberto para as oportunidades que possam lhe trazer conhecimento local. Já passei por esta fase, agora chegou a hora de voltar para a carreira! E vamos que vamos!
      Um abraço
      Priscila

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  5. Boa noite! Vou para o Canadá em outubro e gostaria de saber algumas dicas de passeios relacionados a arquitetura! existem mostras de decoração ou edifícios que eu não posso deixar de visitar em vancouver? vou ficar aí por 10 dias e queria fazer programas variados...
    Obrigada! Adorei o blog de vocês!!

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    1. Oi Abigail
      Agora você me pegou! Não sei falar o que ver relacionado a arquitetura (que vergonha).
      De qualquer maneira, há muita coisa legal para se fazer por aqui, sobretudo por estarmos no verão. Vale ter em mente que o ponto forte daqui são as coisas relacionadas à natureza e aventura. Então atividades ao ar livre são ótimas para conhecer a região. Não deixe de ir para cidades vizinhas como Whistler, Victoria (capital da província) e Seattle (precisa do visto americano). Considere um dia inteiro para cada uma delas. Vale a pena.
      Mas considerando que você ficará 10 dias aqui, sugiro você dar uma olhada no site abaixo:
      http://www.tourismvancouver.com/do/
      Espero que curta sua viagem
      Um abraço
      Priscila

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  6. Wow, feliz por você e tenho certeza que está no caminho certo. Cheguei no Canada tem duas semanas e estou correndo atrás de emprego, mas mesmo com toda a experiência que tenho esse processo todo pode ser muito frustrante. Boa sorte para você. Bjs

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  7. Ola Natalie
    Não desanima não. Esta é uma fase bem complicada, sobretudo na questão emocional. Cada pessoa vive uma experiência diferente e isso faz parte. Espero que você encontre aquilo que procura. Boa sorte
    Um abraço
    Priscila

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  8. Olá, Priscila.

    Tudo bom?

    Sou arquiteta também, e estou aqui cruzando os dedos para meu visto ser aprovado e eu ir com meu marido para Vancouver em março de 2016. Meu marido está indo para estudar e eu preciso melhorar meu inglês e correr em busca de trabalho. Estou com a mente aberta para começar a trabalhar em um, como você definiu, "survival job". rs Mas, claro, a gente sempre quer ter a oportunidade (e tem a esperança) de trabalhar na área. Assistindo um vídeo, ouvi sobre a profissão de tecnólogo em arquitetura, que seria o nosso cadista. Você já ouviu falar? Sabe como posso descobrir mais sobre essa área? Qual o termo que eles usam aí para esse tipo de profissão? Descobri seu blog hoje, então talvez você até já tenha falado sobre isso. Desculpe se estou sendo repetitiva. Adorei os dois posts que eu li. E vou continuar te acompanhando. Muito sucesso para o casal! Abraços!

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    1. Oi Carolina

      Obrigada pela visita aqui no blog.
      Vou tentar ajudar esclarecer um pouco das suas dúvidas. Nós que somos formadas em arquitetura no Brasil podemos SIM exercer a profissão aqui. Mas existe uma grande diferença para o Brasil. Aqui, o título de arquiteto só pode ser usado pelo profissional que for registrado na ordem dos arquitetos (que é provincial), e esta pessoa poderá assinar projetos e ser responsável técnico. No caso dos profissionais formados em arquitetura mas que não sejam registrados, existe a possibilidade de exercer a profissão da mesma maneira mas sem poder assinar projetos. Neste caso, o salário é inferior. O nome que se dá ao cargo é um mero detalhe. Digo isso porque o título pode variar de empresa para empresa, podendo ser tecnólogo, designer, intern architect, etc. O importante é entender a função que deve ser desempenhada e avaliar se você preencherá os requisitos. Espero ter ajudado. Boa sorte para vocês.
      Um abraço
      Priscila

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  9. Priscila, que legal!!! Parabéns!!! Muito, muito, muito sucesso nessa sua nova fase!!! Estava aguardando ansiosamente esse post!!! E adorei a notícia!!! Que a Arquitetura aí te traga novos caminhos cheios de desafios e recompensas!!! Grande abraço cheio de orgulho da seguidora/ fã!!!

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    1. Oi Tainá
      Obrigada pela mensagem carinhosa. Fico suuuper feliz e motivada com comentários assim :)
      Beijos
      Priscila

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  10. Parabéns Priscila!
    Sorte nesta nova fase! Vc merece!
    bj,
    J

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    1. Obrigada Joice pela mensagem carinhosa
      Estou esperando notícias do seu processo :)
      Bjs
      Priscila

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    2. Oi Priscila! Estou de volta... passei um período conturbado. :(
      Então, a princípio estamos indo em agosto do próximo ano. Meu marido pretende começar um college em setembro na Langara ou BCIT.
      Já eu terei que aperfeiçoar meu inglês para conseguir algum trabalho. Isso tem me deixado muito tensa. Uma insegurança tremenda, mas estamos decididos a tentar algo novo.
      Quando estiver por aí, faço questão de conhecê-la. Precisarei de muitas dicas tbm! :)
      bj grande,
      Joice

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  11. Parabéns Priscila! Muito sucesso pra voce. Leio seu blog ha algum tempo e fico muito feliz com o jeito como voce encarou a nova vida.. starbucks, etc. Abraco!

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  12. Priscila, Parabéns! Acompanho seu blog há um bom tempo.

    Recebi recentemente uma resposta do AIBC, dizendo que tenho a possibilidade de me certificar como Arquiteto Licenciado e estou muito animado quanto a isso!

    Algumas duvidas sugiram: Seu marido já conseguiu se certificar? Como foi esse processo? Poderia me explicar melhor? Não sei se tenho que mandar os docs originais, ou pode ser copia, ou se tenho que validar no WES. Eles me disseram que eu poderia ser registrado através do CACB BEFA - Canadian Architectural Certification Broard's Broadly Experienced Architect Program.
    Seu marido tentou também por esse processo? o site é bem confuso.

    Abs

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    1. Oi Rodrigo
      Nenhum de nós fomos atrás do registro, então não tenho como te passar nenhuma informação detalhada a respeito.
      Boa sorte no seu processo.
      Um abraço
      Priscila

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  13. Oi Priscila, parabéns novamente! seu blog é show!
    Você poderia me dar dicas de como alugar uma casa que aceite cachorros grandes como o seu? realmente é muito dificil? eu vou levar dois Goldens e ao menos nos sites a maioria das casas não aceita Pet's :( .. Um abraço e obrigado.

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    1. Oi Jefferson
      Realmente é um pouco difícil. Mas não impossível. O que eu percebi é que muita gente diz que não aceita, mas é possível negociar. Neste caso, a dificuldade é que você precisaria já estar aqui para convencer alguém de que seus Goldens são educados e estas coisas. É mais fácil nas cidades que ficam em torno de Vancouver, aliás, geralmente as redondezas também oferecem mais qualidade de vida aos cachorros. Sugiro você procurar aqui para os meus lados, ao menos para um primeiro momento. De qualquer maneira, se você quiser, posso perguntar para uma conhecida que mora num lugar que sei que aceita cachorros grandes . Ela mesma trouxe dois. É em Vancouver mesmo, num lugar ótimo.
      Me manda o seu e-mail que te respondo com o contato da administradora responsável pelo apartamento dela.
      Um abraço
      Priscila

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    2. Oi Pri,
      Primeiramente, parabéns pelo novo emprego!
      Que bom que conseguiu algo na sua área!
      Bem, gostaria de saber se vc pode me enviar tmb esse contato da administradora imobiliária pq vamos mudar de vez com nossos dogs e está mto díficil essa questão da moradia.
      Vc ainda tem meu e-mail?
      Obrigado. Abraços

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